Charmoso, compacto e acessível, Fiat 500 retorna ao mercado
O 500, ou cinquecento, é um ícone que mistura passado e presente em um pequeno automóvel e representa o símbolo da importância da Fiat para a Itália e para os italianos. O nome é uma referência ao então modelo da década de 50, que era empurrado por um motor de 500 cilindradas cúbicas e se transformou em uma verdadeira lenda automobilística. Trazendo a reboque todo o simbolismo que marca sua existência, o compacto retorna aos holofotes, desta vez, com uma grande missão pela frente: abrir as portas do mercado norte-americano para a Fiat. E começou com pé direito. Até agora, três meses depois de lançada nos Estados Unidos e Canadá, a versão que está sendo comercializada no Brasil e fabricada na planta de Toluca, no México, já emplacou 12.500 unidades. Nada mal para um subcompacto com dimensões legitimas de um city-car (carro urbano), que mede 3,55 metros de comprimento, 1,65 metro de largura, 1,49 m de altura e entreeixos de 2,30 metros. E praticamente some ao lado dos automóveis preferidos dos consumidores de Tio Sam, que têm sua história de amor diretamente ligada a veículos grandalhões potentes e beberrões. Se nos EUA o 500 começa sua trajetória, no Brasil ele apenas segue um novo caminho diferente daquele que trilhou os primeiros cinquecento que vieram diretamente de Tichy, na Polônia, de onde continua a produção que abastece a Europa. Na ocasião, o custo final incidia a alíquota de importação de 35%, situação que não acontece agora que é importado do México, país no qual o Brasil tem acordo bilateral que prevê carga livre de tributos. Isto fará toda a diferença, daqui para frente, na vida do pequeno 500, que com preços que começam em R$ 39.990 se tornará acessível a uma faixa bem ampla de compradores. Sem falar no charme e no valor agregado em forma de status que o “carrinho” transpira.
Carimbando o visto
Antes de entramos nos modelos, versões e detalhes, é importante ressaltar que, para ganhar o “visto” de entrada e a permissão para rodar nos Estados Unidos, o projeto sofreu significativas alterações, que não são, necessariamente, percebidas quando se olha para o carro. A estrutura da carroçaria foi reforçada para atender as rígidas normas de segurança norte-americanas. Até o volante e a espuma dos bancos tiveram de ser trocados. As suspensões também foram modificadas e o carro ganhou freios com ABS de série em todas as versões. Elas ganharam novas molas, batentes, amortecedores e barra estabilizadora. Com isso, o carro ficou 10 mm mais alto em relação ao solo. O ar condicionado tem 18% a mais de volume de ar. E o câmbio automático sequencial de 6 velocidades agora se adapta de forma inteligente ao estilo de dirigir de cada motorista.
Eis o Fiat 500
Externamente são quase imperceptíveis as mudanças. O que determinou mesmo a alteração e queda no preço final foi, claro, o fato do 500 ser produzido na fábrica mexicana da agora subsidiária Chrysler, onde são montados o Dodge Journey e o Fiat Freemont e que recebeu um investimento de US$ 500 milhões, sendo parte desse valor financiada pelo governo mexicano. Além disso, a adequação a um novo pacote de itens de série, com a retirada de alguns equipamentos presentes na versão europeia, acabou por baratear o custo final. Mesmo assim ESS (sinalização de frenagem de emergência), freios com sistema ABS e EBD, ASR (controle de tração), ESP (controle de estabilidade), Hill Holder, Isofix e até sete air bags, seguem em oferta, alguns como opcionais. Com conteúdo e pacote mecânico apropriado descortina-se vida longa ao compacto, que teve retirado na atual oferta o motor 1.4 16 Válvulas movido a gasolina com 100 cavalos de potência, que cedeu o lugar para a entrada de dois propulsores melhor direcionados ao o consumidor brasileiro. O primeiro é 1.4 dotado da tecnologia MultiAir, um avançado motor que usa válvulas com um sistema de gerenciamento eletrônico capaz de torná-lo de 10% a 15% mais eficiente. O outro é o motor 1.4 Evo flex (88 cv) que hoje equipa o novo Uno e que mostrou casamento feliz com a estrutura e peso do novo Fiat.
De Cult a quase “popular”
Não dá para dizer que um carro com preço na faixa dos R$ 40 mil seja exatamente popular mas, em se tratando do 500, a referência que se tem é em relação ao modelo até então importado da Polônia. A realidade agora é outra e muitos, que sonhavam com o carrinho, poderão transformar este desejo em realidade. As versões topo da gama ganharam transmissão automática de seis velocidades do fabricante japonês Aisin, referência nesse quesito – a versão mais barata continua a usar o câmbio Dualogic, com embreagem robotizada e que segundo a montadora recebeu uma nova calibração. Com a denominação de “Cult” e este sistema semi-automático, o modelo mais barato do carro sobe para R$ 42.990,00. As demais opções são equipadas com propulsor TwinAir de 105 cavalos, que pode vir acoplado, opcionalmente, a um câmbio automático de 6 velocidades.
Na escalada social da oferta do novo 500, o segundo é o modelo Sport Air , com preço de R$ 48.800,00 na versão mecânica e R$ 52.800,00 na automática de 6 velocidades.
Acima dele, a Lounge, cujo valor sobe para R$ 54.800,00 e está disponível apenas na versão automática. Para celebrar o lançamento do carro, será produzida uma série especial denominada Prima Edizione, cuja produção está limitada a 500 unidades numeradas e cujo preço está fixado em R$ 50.400,00. Provavelmente uma unidade será distribuída por concessionário. Além do Brasil, este novo Cinquecento será exportado para América Latina, Estados Unidos e China.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Donec nec mauris interdum, suscipit turpis eget, porta velit. Praesent dignissim sollicitudin mauris a accumsan. Integer laoreet metus
- Brasil pagou R$ 746,9 bilhões de juros sobre a dívida pública consolidada nos últimos…
Mesmo podendo conquistar a 8ª posição no ranking das maiores economias neste ano, o PIB…
Sergio Augusto Carvalho O Mundial do Queijo do Brasil realizado mês passado em São Paulo…
Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Crediminas, João Batista Bartoli de Noronha Instituição teve…
Enóloga Marta Maia apresentou as vinícolas de Portugal Novidade foi divulgada durante eventos em Belo…
Maior fabricante de genéricos injetáveis do Brasil completa 40 anos de atividades neste mês e…