Pesquisa com respostas espontâneas realizada pela Quaest em março deste ano, contratada com exclusividade por MercadoComum – Publicação Nacional de Economia, Finanças e Negócios – publicada na edição 289 e em circulação desde 1º de maio (www.mercadocomum.com) –, apurou que, em relação ao desempenho de Jair Bolsonaro, 42% dos mineiros avaliam a atuação do presidente como péssima. As maiores proporções são encontradas entre os homens (47%), aqueles mais jovens (18 a 24 anos – 54%), os que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários-mínimos (49%) e entre os moradores de Belo Horizonte (54%).
Essa insatisfação dos entrevistados é refletida na intenção de voto para presidente, que também repete a polarização, já esperada: 25% dos entrevistados mencionaram espontaneamente que votariam em Bolsonaro se as eleições fossem hoje, e o ex-presidente Lula, que recentemente se tornou elegível novamente, é citado por 22%. Haddad aparece com 5% e Ciro Gomes, com 4%.
Destaque para os entrevistados de maior renda, que apresentam maior proporção de intenção de voto em Bolsonaro: 41% dos que possuem mais de 10 salários-mínimos reelegem o atual presidente, frente a 23% entre os que recebem até 2 salários-mínimos. Lula, como já esperado, tem melhor desempenho entre os de menor renda, e quanto menor a classe econômica, maior é a intenção de voto no ex-presidente.
Informações técnicas
A coleta de dados foi realizada entre os dias 24 de fevereiro e 29 de março de 2021. A coleta foi realizada através do método CATI (do inglês Computer Assisted Telephone Interviewing), que consiste em ter o questionário programado em um software para computador e aplicado por entrevistadores através do telefone.
O público-alvo é a população com 18 anos ou mais, residentes nos 50 municípios com maior população do estado de Minas Gerais, de acordo com o IPC Maps 2020. Foram realizadas no total 1.513 entrevistas. A amostra foi desenhada proporcionalmente à população residente nos municípios selecionados, considerando-se o sexo e a faixa etária, a partir de dados disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A margem de erro máxima estimada é de 2,5 pontos percentuais considerando os resultados obtidos para o total da amostra, 5,6 pontos percentuais para Belo Horizonte e 2,8 pontos percentuais para o interior (considerando todos os municípios). O intervalo de confiança é de 95%, o que significa que há probabilidade de 95% de os resultados dessa pesquisa retratarem o momento atual, considerando a margem de erro.
Checagem e verificação dos dados
Dada a importância da etapa de aplicação do questionário para os resultados do projeto, a Quaest se utilizou de algumas estratégias que minimizam os possíveis problemas na coleta de dados, a saber: (a) monitoramento em tempo real das atividades de coleta; (b) análise de consistência das respostas; e (c) checagem por telefone, conforme descrição abaixo:
Destaca-se, ademais, a utilização de uma equipe técnica permanente da Quaest, responsável pela identificação de situações críticas e solução dos problemas, que foi designada para acompanhar todo o projeto de perto, incluindo a etapa de coleta de dados.
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