Aguinaldo Diniz Filho tomou posse como novo presidente da ACMinas no dia 25 de fevereiro. Ele informou que as diretrizes da nova gestão serão traçadas em conjunto pela diretoria executiva, diretoria plena, diretores eméritos e conselhos empresariais. As ações serão nas áreas de educação, inovação, tecnologia, comércio exterior e internacionalização, entre outras. “Com esse grupo eu pretendo levantar os caminhos para que a gente possa perseguir resultados no princípio de trabalhar na defesa dos interesses da classe empresarial de forma transparente e ética, observando os interesses da sociedade, para que a gente possa ser mais útil”, diz.
Diniz Filho ressaltou a importância do trabalho de seu antecessor, Lindolfo Paoliello, que esteve à frente da presidência da ACMinas por dois mandatos. “Eu me sinto muito honrado de ter sido convidado pelo presidente Lindolfo Coelho Paoliello para sucedê-lo. Para mim é uma responsabilidade imensa sucedê-lo, pois durante quatro anos ele fez uma gestão profícua para a representatividade institucional e criou valores para a entidade, para os associados”, disse. Com 118 anos, a ACMinas é uma das entidades mais antigas do País e atualmente conta com 1.570 associados.
Natural de Curvelo e bacharel em direito, Aguinaldo Diniz Filho foi presidente da Cedro Têxtil e, na sequência, de seu Conselho de Administração. Também presidiu a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). “Somos um país de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, falando a mesma língua, de grande futuro. E a ACMinas quer participar desse futuro. Quer não, vai participar”, finaliza o presidente da ACMinas, que concedeu entrevista exclusiva a MercadoComum.
Qual a sua expectativa para o ambiente econômico no estado de Minas Gerais e no País com os novos governos que assumiram no início de janeiro? Há possibilidade de reversão da baixa atividade ocorrida no ano passado?
Quais são as ações que o senhor espera implantar para o desenvolvimento dos setores empresariais representados pela ACMinas? Há alguma novidade em curso neste sentido para apoiar o crescimento das empresas e trazer benefícios em inovação, capacitação e tecnologia
O mercado financeiro anteviu que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) findará 2019 com variação positiva de 4,01%, isto é, 0,49 ponto percentual abaixo da meta governamental edificada para o período (4,5%). Como o sr avalia esta projeção? De que forma poderá favorecer o ambiente econômico?