Polícia Federal: Biblioteca do ouro chega para inovar e dar mais credibilidade ao comércio do metal precioso no Brasil
Polícia Federal: Biblioteca do ouro chega para inovar e dar mais credibilidade ao comércio do metal precioso no Brasil
Polícia Federal: Biblioteca do ouro chega para inovar e dar mais credibilidade ao comércio do metal precioso no Brasil

Amostras do metal oriundas de diversas regiões do Brasil e América Latina contribuirão para identificar a procedência do ouro comercializado

A Ouroteca é um tipo de biblioteca que vai reunir variedades de ouro que existem no Brasil e outros países da América do Sul. Ela foi criada pela Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal em Brasília.

Com a “Biblioteca do Ouro”, a PF consegue mapear a origem do metal apreendido, evitar a extração ilegal e auxiliar as investigações. Os dados são obtidos com a utilização de reagentes, microscópios e por um aparelho de raio-x, que revela a forma dos grãos e a composição dos minerais que formam a liga, que mesmo depois da purificação e da fundição em barra, preserva sua identidade.

“A Ouroteca montada pela Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal se destaca como um avanço, sem precedentes, na história da mineração e combate à extração ilegal de ouro. Sem dúvidas, a inovação da Polícia Federal contribuirá para com o combate do crime na raiz e, claro, possibilitará uma evolução no processo de fiscalização dos garimpos e mineração por parte da Agência Nacional de Mineração”, disse Carlos Henrique, diretor-executivo da OM DTVM “Ourominas”.

Por meio deste trabalho, é possível saber se o ouro veio do fundo de um rio, se foi retirado de uma rocha ou se é originário uma joia reaproveitada. Existem características químicas únicas do lugar onde o metal estava na natureza. Analisando uma amostra a Polícia consegue fazer o caminho inverso e determinar a área de onde ele foi extraído e também se foi processado pelo garimpo ou por uma mineração industrial.

Outros países

Como o metal precioso não possui “carteira de identidade”, a Ouroteca deve reunir também amostras de outros países da América Latina, auxiliando no esclarecimento da extração ilegal que serve para alimentar o crime organizado; a lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas e trabalho escravo.

Carlos Henrique é diretor-executivo da OM DTVM. Com mais de 20 anos de carreira, possui larga experiência no mercado financeiro, onde atuou por 15 anos na promoção de resultados em Governança Corporativa, Inovação de Processos, Due Diligence & Background Check e AML Compliance nas instituições ABN Amro, Citibank e Financeira Crefisa e, com amplo conhecimento de produtos, processos, regulamentações, riscos e melhores práticas do mercado financeiro, tornou-se consultor especialista em processos de implantação, aquisição, expansão, racionalização e turnaround de estruturas. É bacharel em Administração de Empresas com pós-graduação em Planejamento e Controle Empresarial e, Bacharel em Direito com pós-graduação em Direito Penal.

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