PIB se mantém estável, mas o Brasil necessita de mudanças urgentes para a política econômica

A economia brasileira se manteve estável e cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior. Os dados foram divulgados no dia 5 de dezembro pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Segundo a economista Cristina Helena de Mello, diretora da área de Sucesso Docente e Discente da ESPM, havia uma previsão muito pessimista do mercado financeiro para o desempenho do PIB.

O dado divulgado é contraditório em relação ao mercado financeiro, pois ele aponta que as previsões estavam excessivamente negativas. “No meu ponto de vista isso mostra uma relativa miopia na compreensão do fenômeno econômico e das suas interações. Há pontos de atenção importantes a se observar: aspectos positivos que se constituem em impulsionadores de crescimento são o arcabouço fiscal, o compromisso em tentar manter o equilíbrio fiscal anunciado, e a aprovação de uma reforma tributária. Tudo isso mostra uma habilidade política do atual governo de construir cenários mais estruturados e com regras direcionadas a uma competição justa e com crescimento econômico”, destaca Mello.

A especialista vê os fatores externos como guerra Ucrânia e Rússia, os conflitos no Oriente Médio e o desafio climático, demandantes de muita atenção. “Estes conflitos e esse cenário internacional impactam em setores críticos para o país como o agronegócio e a indústria extrativa. Esta, não internaliza ciclos de crescimento e representa uma ameaça ao equilíbrio climático e à sustentabilidade ambiental. Já a indústria de transformação vem performando mal, o que preocupa bastante. É um setor capaz de agregar valor e impulsionar o desenvolvimento. Em especial o setor de máquinas e equipamentos vem apresentando resultados que reforçam expectativas pessimistas para o ano de 2024”.

Carecemos de uma visão estratégica de inserção Brasileira no mercado global. Isso permitiria um ritmo de crescimento de longo prazo orientado por metas. Além da ausência de um projeto e planejamento de longo prazo, temos problemas de instrumentos e política econômica de curto prazo. Avançamos com relação à política fiscal e tributária. Mas, o governo deve olhar para política monetária como mais uma peça nesse arsenal de armas para alcançar crescimento e condições econômicas específicas. Essa política monetária com títulos pós-fixados é um equívoco, porque não tem um impacto sobre a estrutura e o balanço patrimonial dos bancos e com isso perde a efetividade”, diz.

 A economista ressalta que precisamos discutir a forma como fazemos o controle da inflação. Não se trata de discutir se teremos ou não metas inflacionárias, pois devemos ser incansáveis no controle da inflação e estabilidade de preços. Mas, precisamos replicar práticas internacionais que aplicam o regime de metas e conseguem a estabilidade de preços com taxas de juros mais baixas pois atuam com títulos pré-fixados e, portanto, com maior eficiência. “Combinado a esta reflexão sobre a política monetária, podemos também rever a estrutura de negociação de títulos da dívida pública brasileira, trazendo maior simetria nas negociações. Teremos um enorme desafio para 2024! O Mundo muda com velocidade acelerada, o mercado mudou, nós mudamos com a pandemia e em política econômica continuamos atuando da mesma forma que fazíamos antes, com os mesmos debates, as mesmas práticas, os mesmos tempos. Precisamos nos adaptar e antecipar as transformações deste tempo.”, conclui.

MERCADOCOMUM estará circulando em dezembro com uma edição especial impressa e outra eletrônica trazendo matérias sobre os premiados, as empresas/instituições e personalidades, destacando a relevância da premiação para a economia e o desenvolvimento de Minas Gerais. Cabe ainda ressaltar a importância da realização desse evento, que reúne expressiva parcela formadora do PIB mineiro e obtém ampla repercussão da mídia em geral. Nesta edição especial constará o descritivo do XXVII Ranking de Empresas Mineiras, listando-se as “500 Maiores Empresas de Minas – 2023” – em ordem alfabética, por setor econômico, receita operacional líquida, resultado, patrimônio líquido e ativos totais.

MercadoComum, ora em seu 30º ano de circulação e em sua 324ª edição é enviado, mensalmente, a um público constituído por 118 mil pessoas formadoras de opinião em todo o país, diretamente via email e Linkedin, Whatsapp/Telegram, além de disponibilizar, para acesso, o seu site www.mercadocomum.com, juntamente com as suas edições anteriores. 

De acordo com estatísticas do Google Analytics Search a publicação MercadoComum obteve – no período de outubro de 2022 a agosto de 2023 – 9,56 milhões de visualizações – das quais, 1.016.327 ocorreram de 14 de agosto a 10 de setembro/2023.

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O XXV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – Melhores e Maiores Empresas – MercadoComum – 2023 conta com o apoio da ACMINAS – Associação Comercial e Empresarial de Minas; ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais; Fórum JK de Desenvolvimento Econômico; IBEF – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais e MinasPart- Desenvolvimento Empresarial e Econômico Ltda

O prazo para reserva de espaço para as publicidades na edição especial de MC será até o dia 31 de outubro e, a entrega de materiais, até o dia 16 de novembro.

As empresas agraciadas que participarem desta premiação, através da veiculação de uma página de publicidade na edição especial impressa e eletrônica, bem como no site desta publicação, além de um descritivo institucional sobre as mesmas receberão, também, um diploma impresso em papel especial, um troféu em aço inox e terão direito, adicionalmente, a uma mesa exclusiva de 8 lugares para a solenidade de premiação e jantar de confraternização. Também participarão de um almoço especial que ocorrerá em dezembro, em Lagoa Santa-MG, em homenagem aos agraciados.

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