PIB de Minas Gerais no 1º mandato do governo Zema cresceu acima da média nacional

A participação de Minas no PIB nacional, após alcançar maior nível do século em 2021 (9,52%) pode ter caído para 9,33% em 2022

Minas Gerais detém a posição de 3ª maior economia estadual do país, sendo ultrapassada por São Paulo. Apenas 1 ponto percentual a separa do Rio de Janeiro

No acumulado dos quatro anos iniciais do governo Zema, a economia mineira teve desempenho melhor do que a média nacional superando-a em 0,55%% no período

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira*

O desempenho da economia mineira no ano passado pode ter sido novamente melhor do que o do Brasil pelo segundo ano consecutivo. O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais atingiu R$ 924,7 bilhões (equivalentes a US$ 179,12 bilhões) em 2022, com crescimento real de 3,49% em relação a 2021, superando o avanço do resultado nacional (2,90%), revela estudo contendo estimativas preliminares realizado pela Fundação João Pinheiro (FJP) e divulgada no dia 16 de março. A contribuição do Estado para o desempenho do Brasil foi de 9,33% no ano passado – considerado um dos melhores níveis, mas inferior ao de 9,52 obtido em 2021. Os dados relativos ao desempenho da economia em 2021 foram divulgados no dia 17 de novembro pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Do valor total do PIB mineiro em 2022, os serviços responderam por 63,7% (R$ 521,0 bilhões), enquanto a indústria gerou 28,9% (R$ 235,9 bilhões) e a agropecuária, 7,4% (R$ 60,7 bilhões). O setor de serviços registrou expansão de 5% e o agropecuário, aumento de 9,7%. A indústria ficou praticamente estável, com ligeira alta de 0,1%.

De acordo com o IBGE –Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população brasileira estimada para 1º de julho de 2022 era de 214.747.509 habitantes e São Paulo lidera o ranking nacional como o estado mais populoso do país, possuindo uma população de 46.648.199 habitantes, ou 21,72% do total.  Minas Gerais vem em seguida, na segunda posição e com uma população de 21.646.641 habitantes – representando 10,08% do total brasileiro. Logo após, vem o Rio de Janeiro, detendo uma população de 17.078.778 habitantes e equivalente a 7,95% do total nacional.

Nos 22 anos decorridos deste século XXI, em onze deles a variação da taxa do PIB – Produto Interno Bruto de Minas Gerais teve desempenho pior do que a média nacional (2001, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2013, 2014, 2014, 2018 e 2019). Isto significa, literalmente, que a economia estadual cresceu menos do que a média de todos os estados brasileiros nos referidos anos.

Já nos quatro anos iniciais do governo Romeu Zema – 2019 a 2022*, a economia de Minas Gerais conseguiu se desvencilhar do aprisionamento ao já histórico crescimento inferior à média nacional deste século XXI pois, enquanto o PIB brasileiro registrou um aumento médio anual de 1,40% e acumulado de 5,53%, o do estado ficou restrito a uma expansão média anual de 1,54% e acumulada de 6,08% no mesmo período (*os dados de 2022 ainda são preliminares).

Os estudos preliminares indicam que o PIB de Minas Gerais em 2022 totalizou R$ 924,7 bilhões – equivalente a US$ 179,12 bilhões. O documento foi apresentado pela Fundação João Pinheiro, responsável pelo cálculo oficial do Produto Interno Bruto do estado, durante coletiva à imprensa, no dia 16 de março último. As informações são parte do Informativo FJP – Contas Regionais – PIB MG – 4º trimestre de 2022, já disponível no site da instituição.

MINAS GERAIS – COMPOSIÇÃO SETORIAL DO PIB – Valor Adicionado

Agropecuária: R$ 60,7 bilhões – (US$ 11,75 bilhões) – 7,42%

Indústria: R$ 235,9 bilhões – (US$ 45,72 bilhões) – 28,86%

Serviços: 521,0 bilhões – (US$ 100,87 bilhões) – 63,72%

MINAS GERAIS DESEMPENHO SETORIAL EM RELAÇÃO AO PIB TOTAL 2022

Agropecuária: 4,7%

Indústria: 0,1%

-Extrativa Mineral: -1,6%

-Construção: 5,4%

-Transformação: -1,3%%

Serviços: 5,0%

Fonte: Fundação João Pinheiro 

Elaboração: MinasPart Desenvolvimento

Segundo a Fundação João Pinheiro, do valor adicionado do PIB, 63,7% (R$ 521,0 bilhões) são atribuídos aos serviços; 28,9% (R$ 235,9 bilhões), à indústria; 7,4% (R$ 60,7 bilhões), à agropecuária.

Para a FJP, “no último trimestre de 2022, considerando a série com ajuste sazonal, o PIB de Minas Gerais apresentou variação negativa de -2,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Nessa mesma base de comparação, no Brasil, a queda em volume do produto agregado foi de 0,2%. 

No estado, ao longo do ano, a variação positiva do índice de volume do PIB se concentrou, praticamente, no segundo trimestre, e foi de 6,1%, tendo em vista que, no primeiro trimestre, a economia expandiu-se apenas 0,5% e que houve retração de 2,9% no nível de atividade produtiva no terceiro trimestre e de 2,0% % no quarto trimestre de 2022, explicou o pesquisador da FJP Raimundo Leal.

No cenário nacional, o também pesquisador da FJP Thiago Almeida comentou que a atividade econômica foi desacelerando ao longo de 2022 e que no Brasil, houve expansão de 1,3% no primeiro trimestre, 0,9% no segundo, 0,3% no terceiro, e retração de 0,2% no quarto trimestre do ano passado.

Mesmo assim, apesar do resultado negativo do índice de volume do PIB mineiro na série dessazonalizada no terceiro e no quarto trimestre de 2022, com o resultado favorável do segundo trimestre, na comparação dos últimos 12 meses com o resultado acumulado no ano, houve crescimento de 3,5% no estado, valor acima da taxa de expansão observada no cenário nacional (2,9%).

 

Setores – A retração do índice de volume do PIB mineiro no quarto trimestre de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior se deve, principalmente, à variação negativa dos setores de agropecuária, energia e saneamento e comércio. Em menor magnitude em termos de variação na taxa, a queda observada na construção civil e na administração pública também contribuiu para o resultado negativo no índice de volume do PIB mineiro nos três últimos meses do ano.

Na atividade agropecuária, o índice de volume do Valor Adicionado Bruto (VAB) teve queda de 9,2% em nível estadual na comparação do quarto trimestre de 2022 com o trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, a retração foi de 12,8%. Já na área de energia e saneamento, Minas Gerais apresentou decréscimo de 3,2% no volume de VAB no quarto trimestre de 2022, mas, apesar desse desempenho negativo, foi registrada uma expansão de 4,0% em 2022 na comparação com 2021. No comércio, a retração foi de -1,1% no volume de VAB na comparação do quarto com o terceiro trimestre de 2022 e, assim como o verificado para o setor de energia e saneamento, houve variação positiva de 1,1% no acumulado do ano.

A indústria de transformação mineira, por sua vez, registrou ligeiro crescimento de 0,3% no volume de VAB na comparação do quarto trimestre de 2022 com o trimestre imediatamente anterior, enquanto, no cenário nacional, houve retração de -1,4% no período. Em termos anualizados, o índice de volume do valor agregado setorial teve queda em Minas Gerais de 1,3%, ao passo que, em âmbito nacional, a retração foi de 0,3%. Na construção civil, houve retração de 0,5% no volume de VAB na comparação do quarto trimestre de 2022 com o trimestre imediatamente anterior em Minas Gerais e, no Brasil, de -0,7%. Mesmo assim, o setor apresentou expansão de 5,4% em Minas Gerais no acumulado do ano e de 6,9% em âmbito nacional.

Já a indústria extrativa mineral de Minas Gerais, após resultado desfavorável no terceiro trimestre, apresentou expansão no volume de VAB de 3,9% no quarto trimestre de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 4,0% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Apesar desses resultados, houve queda de 1,6% no volume de VAB no acumulado do ano.

Com desempenho similar no estado e no país, o setor de administração pública também contribuiu para a redução do índice de volume do PIB mineiro e brasileiro no quarto trimestre de 2022. Em Minas Gerais, o volume de VAB setorial diminuiu -0,4% na comparação do quarto trimestre de 2022 com o trimestre imediatamente anterior, enquanto, no Brasil, a queda foi de -0,5%. Assim como nos demais setores de atividade, apesar do resultado negativo do quarto trimestre, a administração pública registrou expansão de 1,8% no acumulado do ano no estado e de 1,5% em âmbito nacional.

No agrupamento formado pelos “outros serviços”, houve expansão do índice de volume do VAB de 0,4% em Minas Gerais e de 0,9% no território nacional no quarto trimestre do ano passado. Em termos anualizados, porém, o crescimento desse agrupamento foi destaque em 2022, com crescimento de 10,4% no estado e de 6,3% na economia brasileira na comparação com 2021.

Composição – Para o quarto trimestre de 2022, o PIB de Minas foi estimado em R$ 233,4 bilhões e representou 9,0% do PIB nacional no mesmo período. Desse total, R$ 27,7 bilhões dizem respeito aos impostos indiretos líquidos de subsídios e R$ 205,7 bilhões referem-se ao Valor Adicionado Bruto (VAB), informou Leal. “Na composição setorial relativa ao quarto trimestre de 2022, o VAB agropecuário foi responsável por R$ 2,8 bilhões (1,3% do total); o da indústria, por R$ 61,8 bilhões (30,1% do total); o dos serviços, por R$ 141,1 bilhões (68,6% do total), conclui o pesquisador.”

MINAS GERAIS – VARIAÇÃO DO PIB POR GOVERNO

PIB mineiro cresce 4,4% no segundo trimestre de 2023 com resultados positivos em agropecuária, indústria e serviços

Safra de café 23% maior para este ano é o principal destaque do agro; na indústria de transformação, chama a atenção o incremento de 14,1% na geração de energia


De acordo com boletim divulgado no dia 15 de setembro pela FJP – Fundação João Pinheiro, o Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais no segundo trimestre de 2023 foi estimado em R$ 258,1 bilhões, valor que representa 9,7% de participação no PIB do Brasil para este mesmo período. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior (janeiro, fevereiro e março) na série com ajuste sazonal (conforme as estações do ano), o crescimento foi de 4,4.

Segundo os pesquisadores da FJP, “a alta pode ser explicada pelos excelentes resultados alcançados nas áreas de agricultura, pecuária e produção florestal (R$ 31,4 bilhões), indústrias (R$ 61,1 bilhões) e serviços (R$ 138,7 bilhões). A agropecuária, por exemplo, na mesma base de comparação, registrou alta de 11%. Já os chamados outros serviços cresceram 2,9% e a indústria de transformação, 1,5%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a expansão do PIB foi de 3%.

Detalhamento dos setores 

A previsão de safra 23% maior para o café neste ano é o grande destaque dos bons resultados da agropecuária, além da projeção de aumento de 18% na segunda safra anual de feijão. 

Na indústria de transformação, houve crescimento, em relação ao primeiro trimestre do ano, na produção de produtos de papel e celulose; de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; na metalurgia; na fabricação de produtos de metal em geral; e de máquinas e equipamentos. Vale ressaltar, ainda, o incremento de 14,1% na geração de energia em Minas Gerais”.

Já a indústria extrativa mineral, que tem um peso de 17,9% no valor agregado da indústria mineira, apresentou estabilidade em relação aos três primeiros meses do ano. “Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a indústria extrativa mineral de Minas teve um desempenho abaixo do resultado nacional, embora o estado tenha tido um primeiro trimestre muito bom em 2023. No segundo trimestre, o Brasil teve crescimento de 1,8% e Minas Gerais manteve estabilidade, com uma ligeira queda de -0,2%”, explica o pesquisador da FJP Thiago Almeida.

“No comércio, os números favoráveis foram puxados pela expansão do volume de vendas de combustíveis, de hipermercados e de artigos farmacêuticos. Já nas atividades de transporte, o valor adicionado no segundo trimestre foi estimulado pelo aumento da produção física na agropecuária e nas indústrias de transformação.

Nos outros serviços (alojamento e alimentação, informação e comunicação, finanças e seguros, aluguel e atividades imobiliárias, atividades profissionais, científicas, técnicas e administrativas, educação e saúde mercantis, artes, cultura, lazer e outros serviços, e serviços domésticos), mais uma expansão foi indicada. “No segmento de outros serviços, a produção de serviços voltados para as famílias continua tendo um bom desempenho, mesmo depois da recuperação da Covid e isso está estimulando a produção das atividades turísticas. Também os serviços profissionais, técnico-científicos e administrativos, que têm maior valor agregado, tiveram um bom desempenho no segundo trimestre”, observa o coordenador de Contas Regionais da FJP, Raimundo de Sousa”. 

Ainda de acordo com a FJP, “o trimestre mais recente, a composição do PIB de Minas Gerais incluiu o valor adicionado nas atividades da agricultura, pecuária e produção florestal (R$ 31,4 bilhões), das indústrias (R$ 61,1 bilhões) e dos serviços (R$ 138,7 bilhões), além dos impostos indiretos sobre produtos líquidos de subsídios, que adicionaram R$ 26,9 bilhões aos preços pagos pelos consumidores.

Contraposto ao valor nominal do PIB do Brasil, estimado pelo IBGE em R$ 2.651,2 bilhões no segundo trimestre de 2023, conclui-se que a participação do PIB de Minas Gerais no total nacional foi de 9,7% no período considerado, ligeiramente abaixo da participação estimada para o mesmo trimestre em 2022 (9,8%).

Conclui o Relatório da FJP que “para os próximos trimestres, se espera continuidade no processo de recuperação do nível de atividade econômica com bons resultados nas taxas de variação interanuais, especialmente tendo em vista que o segundo semestre de 2022 é uma base de comparação fraca. Por outro lado, agora que o processo de desinflação na economia brasileira se encontra avançado, ao mesmo tempo em que os preços internacionais de commodities parecem ter se acomodado, não se espera que a evolução dos agregados macroeconômicos em termos nominais destoe expressivamente da evolução em termos reais”.

Minas Gerais já foi a 2ª maior economia estadual do Brasil

Em 1990, durante o governo Newton Cardoso, o Estado de Minas Gerais foi considerado a 2ª maior economia estadual brasileira e esse fato foi devidamente divulgado no ano seguinte pela revista Veja, através de reportagem baseada em dados da FGV – Fundação Getúlio Varga, aqui parcialmente reproduzida.

À época São Paulo liderava o ranking nacional, detendo 35,68% do PIB nacional, seguido por Minas Gerais com 12,47% e, em seguida, pelo Rio de Janeiro, com 10,87%

Minas Gerais sobe duas posições e passa a ocupar o 6º lugar no Ranking de Competitividades dos Estados Brasileiros de 2023

São Paulo segue como estado mais competitivo do país; Maranhão apresentou o maior avanço, enquanto Acre, Amapá e Bahia caíram para as últimas posições

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira

Presidente/Editor Geral de MercadoComum

O CLP-Centro de Liderança Pública divulgou no dia 23 de agosto, os resultados do Ranking de Competitividade dos Estados 2023. Realizado em parceria técnica com a Tendências Consultoria e a startup Seall, o ranking está em sua décima segunda edição e traz a avaliação das 27 unidades federativas com base em 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros. O evento de lançamento foi realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com a presença de ministros, senadores, governadores, prefeitos, secretários, parceiros e outros servidores públicos, para refletir sobre os resultados desta edição.

O levantamento traz um diagnóstico completo dos estados a partir de dez pilares: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

O Ranking também avalia indicadores como desmatamento e recuperação de áreas degradadas, enquanto a temática social leva em conta indicadores como cobertura vacinal, obesidade e desnutrição infantil. O também incorpora nesta edição 13 novos indicadores essenciais na avaliação, como violência sexual, trabalho infantil e trabalho escravo.

“A cultura de tomada de decisão a partir de evidências pode tornar o setor público brasileiro muito mais eficiente. O ranking é uma ferramenta primordial quando falamos de efetividade de políticas públicas formuladas a partir de diagnóstico, indicadores consolidados e análise de desempenho. É uma iniciativa que leva o setor público a tomar, cada vez mais, as decisões com base em informações e, cada vez menos, em opiniões”, destaca Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.

Resultados

Assim como nas últimas nove edições, São Paulo segue na 1ª colocação. Do mesmo modo, Santa Catarina permanece na 2ª posição. O mesmo acontece com Paraná e Distrito Federal, que seguem na 3ª e 4ª colocações, respectivamente.

Os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste ocupam as primeiras posições do ranking, com os estados do Norte e Nordeste ocupando as posições mais baixas. O estado que melhor evoluiu em relação ao ano anterior foi o Maranhão, que saltou da penúltima para a 21ª colocação. 

Já o estado de Goiás atingiu sua melhor posição da história, na sétima colocação. Outros três estados avançaram três posições em relação ao ano passado: Tocantins (15ª), Pará (20ª) e Piauí (22ª). Já o estado do Rio Grande do Sul repetiu a edição de 2018 e voltou ao top-5 do levantamento, na 5ª colocação. Outro estado que também igualou a sua melhor performance foi Minas Gerais, na 6ª posição, assim como nos levantamentos de 2017 e 2018. 

O estado que mais perdeu posições foi a Bahia, que saiu da 17ª para a 24ª colocação em 2023. Por fim, o melhor estado das regiões Norte e Nordeste é o Ceará, na 12ª posição.

 O desempenho do Ranking de Competitividade por região: 

Região Norte

Na comparação com o ano anterior, 5 dos 7 estados da Região Norte registraram crescimento em seus desempenhos no Ranking de Competitividade dos Estados 2023. São eles: Pará (+3), Tocantins (+3), Amazonas (+2), Amapá (+1) e Rondônia (+1). O Amazonas é o melhor colocado da região, na 14ª posição. Depois, aparecem Tocantins (15ª) e Rondônia (18ª).

Região Nordeste

Neste ano, o estado mais bem posicionado no Nordeste foi o Ceará (12ª), que desbancou a Paraíba (13ª), ao ganhar uma posição no ranking. O Maranhão foi o estado que mais cresceu no levantamento, saltando da penúltima para a 21ª colocação. Por outro lado, a Bahia foi a que mais caiu (-7), ficando na 24ª colocação. Alagoas (16ª) e Rio Grande do Norte (23ª) perderam três posições cada, enquanto o Piauí (22ª) subiu duas e Sergipe (19) uma. 

Região Centro-Oeste

Os estados da Região Centro-Oeste ocupam o top-10 do Ranking Geral, como em 2021 e 2022. O estado de Goiás atingiu sua melhor colocação na história, na sétima posição. O Distrito Federal se manteve na quarta colocação, enquanto Mato Grosso (-3) e Mato Grosso do Sul (-2) caíram, na oitava e nona posições, respectivamente.

Região Sudeste

A região Sudeste manteve o bom desempenho no ranking, com 3 dos seus 4 estados figurando entre os dez mais competitivos. Amém disso, nenhum deles perdeu colocações. O destaque foi para o estado de São Paulo, que permaneceu em 1º lugar. O estado do Rio de Janeiro permanece na 11ª colocação geral. O mesmo acontece com o Espírito Santo, na 8ª posição. Já Minas Gerais foi o único estado da região que avançou e chegou à sexta colocação, repetindo a melhor performance de 2017 e 2018.

 

Região Sul

A região Sul também não registrou queda nas posições. Pelo sexto ano consecutivo, Santa Catarina ocupa o 2º lugar do ranking geral. O Estado do Paraná permaneceu em 4º. Já o Rio Grande do Sul manteve a tendência de crescimento, subindo do 6º para o 5º lugar. Em 2021, o Rio Grande do Sul era 9º colocado.

O Ranking de Competitividade dos Estados é uma ferramenta já conhecida e de grande relevância, que visa apoiar os líderes públicos brasileiros nas tomadas de decisão, com foco na melhoria da gestão dos seus Estados.

Por meio da metodologia SEALL, o Ranking dos Estados ganhou uma expansão, com a incorporação de métricas de sustentabilidade. É a oportunidade de fomentar boas práticas para uma competição saudável rumo a justiça, equidade e desenvolvimento sustentável.

Os 99 indicadores adotados e avaliados no Ranking de Competitividade dos Estados foram utilizados como forma de mensuração de dois conjuntos de avaliação em sustentabilidade bem conhecidos e validadas no mercado: os critérios ESG (sigla em inglês que quer dizer ambiental, social e governança) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O Ranking de Competitividades dos Estados é realizado há 12 anos pelo CLP (Centro de Liderança Pública). Na edição 2023, as 27 unidades federativas foram avaliadas a partir de 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

O CLP (Centro de Liderança Pública) é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Há 15 anos, defende um Estado Democrático de Direito eficiente no uso de seus recursos e constituído sobre princípios republicanos.

*Carlos Alberto Teixeira de Oliveira é Administrador, Economista e Bacharel em Ciências Contábeis, com vários cursos de pós graduação no Brasil e exterior. Ex-Executive Vice-Presidente e CEO do Safra National Bank of New York, em Nova Iorque, Estados Unidos. Ex-Presidente do BDMG-Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e do Banco de Crédito Real de Minas Gerais; Foi Secretário de Planejamento e Coordenação Geral e  de Comércio, Indústria e Mineração; e de Minas e Energia do Governo de Minas Gerais; Também foi Diretor-Geral (Reitor) do Centro Universitário Estácio de Sá de Belo Horizonte; Ex-Presidente do IBEF Nacional – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças e da ABDE-Associação Brasileira de Desenvolvimento; Atualmente é Coordenador Geral do Fórum JK de Desenvolvimento Econômico; Presidente da ASSEMG-Associação dos Economistas de Minas Gerais.  Presidente da MinasPart Desenvolvimento Empresarial e Econômico, Ltda. Vice-Presidente da ACMinas – Associação Comercial e Empresarial de Minas. Presidente/Editor Geral de MercadoComum. Autor de vários livros, como a coletânea intitulada “Juscelino Kubitschek: Profeta do Desenvolvimento”.

MERCADOCOMUM estará circulando em dezembro com uma edição especial impressa e outra eletrônica trazendo matérias sobre os premiados, as empresas/instituições e personalidades, destacando a relevância da premiação para a economia e o desenvolvimento de Minas Gerais. Cabe ainda ressaltar a importância da realização desse evento, que reúne expressiva parcela formadora do PIB mineiro e obtém ampla repercussão da mídia em geral. Nesta edição especial constará o descritivo do XXVII Ranking de Empresas Mineiras, listando-se as “500 Maiores Empresas de Minas – 2023” – em ordem alfabética, por setor econômico, receita operacional líquida, resultado, patrimônio líquido e ativos totais.

MercadoComum, ora em seu 30º ano de circulação e em sua 324ª edição é enviado, mensalmente, a um público constituído por 118 mil pessoas formadoras de opinião em todo o país, diretamente via email e Linkedin, Whatsapp/Telegram, além de disponibilizar, para acesso, o seu site www.mercadocomum.com, juntamente com as suas edições anteriores. 

De acordo com estatísticas do Google Analytics Search a publicação MercadoComum obteve – no período de outubro de 2022 a agosto de 2023 – 9,56 milhões de visualizações – das quais, 1.016.327 ocorreram de 14 de agosto a 10 de setembro/2023.

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O XXV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – Melhores e Maiores Empresas – MercadoComum – 2023 conta com o apoio da ACMINAS – Associação Comercial e Empresarial de Minas; ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais; Fórum JK de Desenvolvimento Econômico; IBEF – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais e MinasPart- Desenvolvimento Empresarial e Econômico Ltda

O prazo para reserva de espaço para as publicidades na edição especial de MC será até o dia 31 de outubro e, a entrega de materiais, até o dia 16 de novembro.

As empresas agraciadas que participarem desta premiação, através da veiculação de uma página de publicidade na edição especial impressa e eletrônica, bem como no site desta publicação, além de um descritivo institucional sobre as mesmas receberão, também, um diploma impresso em papel especial, um troféu em aço inox e terão direito, adicionalmente, a uma mesa exclusiva de 8 lugares para a solenidade de premiação e jantar de confraternização. Também participarão de um almoço especial que ocorrerá em dezembro, em Lagoa Santa-MG, em homenagem aos agraciados.

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