Nos últimos doze meses, até janeiro de 2024, o governo brasileiro gastou R$ 745,9 bilhões no pagamento de juros nominais sobre a dívida pública consolidada

Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$ 79,9 bilhões em janeiro de 2024, comparativamente a R$ 52,3 bilhões em janeiro de 2023. Contribuiu para esse aumento o resultado das operações de swap cambial (ganho de R$ 16,1 bilhões em janeiro de 2023 e perda de R$ 10,0 bilhões em janeiro de 2024). No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 745,9 bilhões (6,82% do PIB) em janeiro de 2024, comparativamente a R$ 621,0 bilhões (6,11% do PIB) nos doze meses até janeiro de 2023.

No acumulado em doze meses até dezembro de 2022, registrou-se superávit fiscal primário de R$ 126,0 bilhões (1,28% do PIB), No acumulado em doze meses até janeiro de 2024, registrou-se déficit fiscal primário da ordem de R$ 246,0 bilhões (2,25% do PIB).

No acumulado em doze meses até dezembro de 2022, os juros nominais alcançaram R$ 586,4 bilhões (5,96% do PIB). No acumulado em doze meses até janeiro de 2024, os juros nominais alcançaram R$ 745,9 bilhões (6,81% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 14,43%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2022.

No acumulado em doze meses até dezembro de 2022, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 460,4 bilhões (4,68% do PIB). No acumulado em doze meses até janeiro de 2024, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 991,9 bilhões (9,06% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 93,59%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2022.

Resultados fiscais 

O resultado primário do setor público consolidado foi superavitário em R$ 102,1 bilhões em janeiro de 2024, ante superávit de R$ 99,0 bilhões no mesmo mês de 2023. No mês, o Governo Central e os governos regionais registraram superávits respectivos de R$ 81,3 bilhões e de R$ 22,5 bilhões, e as empresas estatais, déficit de R$ 1,7 bilhão. Em doze meses, o setor público consolidado obteve déficit de R$ 246,0 bilhões, equivalente a 2,25% do PIB e 0,04 p.p. inferior ao déficit registrado em 2023.

 

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi superavitário em R$ 22,2 bilhões em janeiro. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$ 991,9 bilhões (9,06% do PIB), ante déficit nominal de R$ 967,4 bilhões (8,90% do PIB) em dezembro de 2023. 

Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

A dívida líquida do setor público registrou R$ 6.565 bilhões (60,0% do PIB) em janeiro, uma redução de 0,8 p.p. em relação ao mês anterior. Os principais fatores que causaram essa redução foram o superávit primário e o crescimento do PIB nominal. A dívida bruta do governo geral, por sua vez, totalizou R$ 7.210 bilhões (75,0% do PIB), incremento de 0,7 p.p. em relação ao mês anterior. Os principais fatores responsáveis pelo incremento foram as emissões liquidas de títulos e os juros nominais incorridos no período.

Para a LCA – Consultores Econômicos, após esse resultado, a projeção para o primário do setor público consolidado em 2024 é de -R$ 82 bilhões (-0,7% do PIB). 

A dívida bruta do governo geral deve terminar o ano em 78,9% do PIB (+4,6 p.p.) e a dívida líquida do setor público, em 65,7% do PIB (+4,9 p.p.). A elevação será causada fundamentalmente pelo déficit primário e pelos juros nominais.

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