A taxa de desemprego no trimestre encerrado em janeiro de 2022, medida pela PNAD Contínua, subiu para 11,2%, leitura 3,3 pontos percentuais abaixo da taxa registrada no mesmo trimestre do ano de 2021. O resultado veio um pouco abaixo das expectativas medianas do mercado (11,3% segundo a Bloomberg e a Agência Estado). Enquanto a população ocupada teve queda de 0,3%, a força de trabalho teve crescimento de mesma magnitude (+0,3%) em relação à divulgação anterior.
A taxa de desocupação (11,2%) do trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022 recuou 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2021 (12,1%) e 3,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A população desocupada (12,0 milhões de pessoas) recuou 6,6% (menos 858 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (12,9 milhões de pessoas) e 18,3% (menos 2,7 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo período do ano anterior (14,7 milhões de pessoas).
O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 95,4 milhões, com alta de 1,6% (1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e de 9,4% (8,2 milhões de pessoas) ante o mesmo período de 2021. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 55,3% cresceu 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior (54,6%) e 4,3 pontos percentuais ante igual trimestre do ano anterior (51,1%).
A taxa composta de subutilização (23,9%) caiu 1,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro (25,7%) e 5,1 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2021 (29,0%). A população subutilizada (27,8 milhões de pessoas) teve queda de 7,2% (menos 2,2 milhões) frente ao trimestre anterior (29,9 milhões) e de 15,5% (menos 5,1 milhões) na comparação anual (32,9 milhões).
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões de pessoas) apresentou redução em relação ao trimestre anterior, de -9,7% (menos 741 mil pessoas). Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2021, este indicador apresentou estabilidade.
A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável quando comparada com o trimestre anterior e caiu (menos 3,9 milhões de pessoas) na comparação anual.
A população desalentada (4,8 milhões de pessoas) teve redução de 6,3% (menos 322 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 18,7% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (4,2%) registrou variação de -0,3 ponto percentual. frente ao trimestre anterior (4,5%) e de -1,2 p.p. frente ao o mesmo trimestre do ano anterior (5,4%).
A taxa de informalidade foi de 40,4% da população ocupada, ou 38,5 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,2%.