- Em meio às medidas de distanciamento social, estudo da Economist Intelligence Unit revela sentimento das empresas no Global Business Barometer
Sentimento sobre a economia global nos próximos três meses foi registrado como -39.2 em uma escala de -50 (muito pior) a +50 (muito melhor).
Executivos tendem a ser menos pessimistas sobre as perspectivas para as suas próprias indústrias (-22.0) e empresas (-18) durante o mesmo período.
- Nenhuma indústria será poupada do impacto da covid-19, mas quase todos os entrevistados não vêem as receitas ou a rentabilidade
À medida que a pandemia da Covid-19 se espalha pelo mundo, as companhias estão demonstrando mais pessimismo em relação à economia global que suas próprias projeções, de acordo com um novo estudo divulgado pela Economist Intelligence Unit. O Barômetro Global de Negócios, realizado com o apoio do SAS, é baseado em uma pesquisa com mais de 2.700 executivos ao redor do mundo, e fornece um retrato real do sentimento em meio à pior crise de saúde pública do século.
Otimismo em baixa: Poucos executivos relataram perspectivas otimistas para a economia global nos próximos três meses, resultando em uma leitura do barômetro de -39,2 (sendo -50,0 a pior possível). Algumas regiões são mais pessimistas do que outras, como a Europa (-40.4) e a Ásia- Pacífico (-40.4) no extremo. Entretanto, os executivos na Ásia-Pacífico estão menos pessimistas (-31.8) sobre a economia de seus próprios países do que as outras quatro regiões.
Dissonância cognitiva: Os executivos, em geral, são mais otimistas sobre a condição de suas próprias organizações do que da economia global. A leitura global para a perspectiva de três meses para o “seu setor” foi -22.0, e para a “sua empresa” foi -17.8 , sugerindo que os executivos sentem que têm mais controle nesses níveis, em oposição à macroeconomia – ou que eles acreditam que suas organizações ainda podem ver algum sucesso, apesar do impacto econômico global da Covid-19.
Pronto e preparado: Executivos globais têm mostrado maior positividade do que o esperado sobre receitas e lucratividade. No entanto, com exceção do varejo e comércio eletrônico, 13 outras indústrias retratadas pelo barômetro preveem retração, lideradas por viagens e turismo (-11.3 em relação ao crescimento de receitas) e entretenimento e mídia (-10.9 em relação à rentabilidade). As duas principais estratégias de continuidade de negócios que os executivos globais demonstram estar adotando são obtenção de participação de mercado (+2.1) e melhorar a agilidade operacional (+7.0).
O caminho à frente: A maioria dos executivos entrevistados (46%) acredita que vai levar entre um e dois anos para que suas empresas se recuperem, enquanto outros 40% acreditam que eles serão capazes de se recuperar em “menos de um ano”. Apenas 10% acreditam que vai levar de três a cinco anos.
O Global Business Barometer mede o sentimento em relação a eventos atuais e a incerteza dos mercados financeiros e explora a forma como as empresas estão lidando hoje em dia e se planejando para o futuro. A pesquisa foi realizada online com 2.758 executivos de 118 países entre 26 de março e 6 de abril de 2020. Sessenta e quatro por cento dos executivos são baseados em mercados ocidentais, 36% de países emergentes/ recentemente industrializados. O estudo representa tanto as MNC (46%) como as não-MNC (54%). Os membros da C-Suite compõem 43% do painel de pesquisa.
The Economist Intelligence Unit é a divisão de liderança de pensamento, pesquisa e análise do The Economist Group e líder mundial em inteligência de negócios global para executivos. Revelamos perspectivas inovadoras e voltadas para o futuro com acesso a mais de 650 analistas e editores especializados em 200 países.
O SAS é líder global em Analytics e a maior empresa de software de capital fechado do mundo. Fundada em 1976, suas soluções são usadas em mais de 80 mil empresas em todo o planeta, incluindo 93 das top 100 companhias listadas na Fortune Global 500. No Brasil, o SAS está presente desde 1996 com escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), atuando em setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, educação, entre outros. A empresa também é mundialmente reconhecida por suas boas práticas de Recursos Humanos, inclusive no Brasil, onde foi incluída seis vezes consecutivas entre os três melhores empregadores do país pelo ranking Top Employers Institute.