Exploração constatou mineralização de alto teor junto com rubídio, nióbio e manganês em Itinga
De acordo com a publicação Notícias da Mineração, a Perpetual Resources descobriu mineralização de alto teor de estanho no projeto de lítio Itinga. Segundo a empresa, seu primeiro programa de “exploração sistemática” no recém-adquirido ativo no Vale do Lítio de Minas Gerais apontou ainda a existência de lítio e rubídio “significativos”, além de “anomalias notáveis” de manganês, titânio, tântalo e nióbio.
Os trabalhos foram realizados em uma exploração de reconhecimento para definição de alvos em Itinga. A empresa afirma que o programa que acaba de ser concluído confirmou a mineralização de estanho de alto teor em vários pegmatitos grosseiros de cassiterita com extensão de strike de até 750m e até 200m de largura.
Em nota divulgada no dia 22 de julho, a mineradora relatou resultados de pico do ensaio com até 7,4% de estanho (Sn) – 74 mil partes por milhão (ppm) de Sn com 2.859 ppm de tântalo, além de outros cruzamentos como acima de 1% Sn em PECBT054; 0,7% Sn (6.960 ppm) em PECBT053; 0,67% Sn (6.672 ppm) em PECBT052; e 0,63% Sn (6.265 ppm) em PECBT080.,
A empresa afirma que os ensaios também apresentaram “vários resultados anômalos” de lítio, com até 2.027 ppm de óxido de lítio (Li2O) e 3.012 ppm de óxido de rubídio (Rb2O) encontrados em afloramentos intemperizados, além de amostras com 10% de manganês 14,5% de dióxido de titânio (87.199 ppm Ti) e 1.096 ppm de nióbio.
O diretor de Exploração da Perpetual, Allan Stephens, observou que, com apenas cerca de 50% da área de 2 mil hectares coberta pelo programa de exploração de reconhecimento, a empresa já está vendo “a oportunidade apresentada”.
“Os resultados do nosso primeiro programa de reconhecimento sistemático nas licenças recém-adquiridas de Itinga forneceram evidências convincentes de mineralização de estanho em uma prolífica região produtora histórica e contemporânea. Acreditamos que essas evidências fundamentais criam um caso sólido para a avaliação subsequente do projeto”, disse ele.
A companhia comemorou a descoberta lembrando que o estanho é um dos metais com melhor desempenho no mundo em 2024, avançando mais de 30% para mais de US$ 33 mil por tonelada, sendo classificado por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) como “o metal tecnológico mais crítico do planeta”.
“Estamos ansiosos para executar um programa de exploração de acompanhamento em breve, com o objetivo de expandir significativamente a escala da mineralização existente”, declarou Stephens.
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