COPOM indica que promoverá ao menos mais dois novos aumentos da mesma magnitude em 2025, o que levaria a Selic a 14,25% ao ano até março
Em sua última reunião do ano do Comitê de Política Monetária-COPOM realizada dia 11 de dezembro, o Banco Central decidiu elevar a taxa básica Selic em 100 pontos-base, para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime – e veio em linha com a expectativa que passou a preponderar nos mercados depois que a frustração com o anúncio do pacote fiscal provocou expressivo repique do câmbio e das expectativas de inflação.
O comunicado de política monetária sofreu alterações para indicar que o Banco Central passou a enxergar um “cenário mais adverso para a convergência da inflação”, em contexto de “materialização de riscos”. De acordo com o Copom, essa materialização de riscos tornou o cenário “menos incerto”, porém “mais adverso”. O COPOM entende que “o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio” – avaliando que “tais impactos contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa”.
Cabe lembrar que a dívida bruta consolidada brasileira – União, Estados e Municípios – alcançou 78,6% do PIB-Produto Interno Bruto do país em outubro último– totalizando R$ 9.008,3 bilhões, de acordo com o Banco Central do Brasil, conforme estudo detalhado apresentado a seguir. Portanto, a elevação de 1 ponto percentual na taxa Selic significará uma expansão de despesas no pagamento de juros da ordem de R$ 90 bilhões/ano – muito superior aos R$ 70 bilhões que o governo pretende economizar com o Pacote Fiscal anunciado recentemente e ainda sujeito a aprovação pelo Congresso Nacional.
Merece destaque que no acumulado de 12 meses até outubro, o setor público consolidado gastou R$ 869,3 bilhões com juros da dívida – ou 7,57% do PIB – Produto Interno Bruto e que déficit fiscal nominal das contas públicas brasileiras consolidadas nos doze últimos meses até outubro, foi de R$ 1,093 trilhão, o que representa 9,52% do PIB;
A justificativa do COPOM é que seus integrantes passaram a enxergar um cenário “marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, dinamismo acima do esperado na atividade [econômica] e maior abertura do hiato do produto [que se encontra em terreno positivo]”. Isso, somado à elevação da projeção oficial de inflação para 4% no horizonte relevante para a política monetária (2º trimestre de 2026), levou o Banco Central a indicar que o cenário “exige uma política monetária ainda mais contracionista”.
Nessas circunstâncias, o COPOM “decidiu realizar um ajuste de maior magnitude”, elevando a Selic em 100 pontos-base e indicando que “diante de um cenário mais adverso para a convergência da inflação, antevê (…) ajustes da mesma magnitude nas próximas duas reuniões”. Ou seja, o Banco Central já “encomendou” ao menos mais dois aumentos de 100 pontos-base, o que levaria a Selic a 14,25% ao ano até março – nível superior à projeção que o mercado vinha mantendo em um cenário base, ainda que com viés de alta, de que a Selic chegaria a 13% no final do ciclo de aperto monetário em curso.
Ademais, é preciso notar que o Banco Central reafirmou que a “magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”. Ou seja, indicou que a Selic poderá ser elevada para além dos dois ajustes adicionais de 100 pontos-base sinalizados no comunicado.
De acordo com a LCA Consultores Econômicos, “nossa curva projetada para a Selic está sendo novamente revisada. A princípio, incorporaremos apenas os dois aumentos adicionais de 100 pontos-base cada sinalizados pelo comunicado do COPOM, elevando a Selic para 14,25% até março. Mas será preciso avaliar com cuidado as implicações dessa alteração para a evolução as demais variáveis do cenário macroeconômico – bem como dos desenvolvimentos nas conjunturas externa e doméstica ao longo dos próximos meses -, para ajustarmos a curva projetada para a Selic para 2025 e 2026”.
Com nova alta da Selic, Brasil sobe para a 2º posição no ranking de maiores juros reais do mundo.
O país ocupava a terceira posição em novembro, conforme levantamento do MoneYou. O topo segue com a Turquia, enquanto a Rússia vem em terceiro lugar. A Argentina saltou da última para a 28ª colocação, em meio a cortes de juros e queda na inflação.
O Brasil passou, a partir do dia 11 de dezembro, a ter o segundo maior juro real do mundo após o Comitê de Política Monetára – COPOM elevar, mais uma vez, a taxa básica de juros. O Banco Central (BC) decidiu aumentar a Selic em 1 ponto percentual (p.p.), para 12,25% ao ano.
O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.
Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram em 9,48%. O líder do ranking é a Turquia, com taxa real de 13,33%.
Na última divulgação, em novembro, o Brasil ocupava a terceira posição da lista. Fatores como o risco fiscal, o câmbio, a inflação e os receios em relação ao pacote de corte de gastos do governo pressionaram o fechamento da taxa real de juros, informou o MoneYou.
Nesta edição do ranking, destaque também para a Argentina, que saltou da última para a 28ª colocação e retornou aos juros reais positivos após “muitos anos”. O movimento é resultado das quedas na taxa de juros e na inflação do país. Agora, a lanterna do ranking ficou com a Holanda.
MERCADOCOMUM estará circulando, em dezembro, com uma edição especial impressa e outra eletrônica trazendo matérias sobre os premiados, as empresas/instituições e personalidades – destacando a relevância desta iniciativa para a economia e o desenvolvimento de Minas Gerais. Cabe, ainda ressaltar, a importância da realização desse evento, que reúne expressiva parcela formadora do PIB mineiro e obtém ampla repercussão na mídia em geral. Nesta edição especial constará o descritivo do XXVIII Ranking de Empresas Mineiras, listando-se as Maiores Empresas de Minas – em ordem alfabética, por setor econômico, receita operacional líquida, resultado, patrimônio líquido e ativos totais, entre outros.
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