Autor: Paulo Queiroga.
A Púglia ou Apúlia, em português, é a região no sul da Itália localizada no calcanhar da “bota” que simboliza o mapa do país.
A região, que tem o privilégio de ser banhada ao mesmo tempo pelo Mar Jônico e Mar Adriático, é uma grande produtora de vinho, azeite, queijos, além de ostentar uma das arquiteturas mais pitorescas da Itália.
A Comuna de Alberobello, no centro da Puglia, é o melhor exemplo desta singularidade. Alguns descrevem a cidade, como conto de fadas, casas de duendes ou um cenário cinematográfico. Fato é que se trata de um registro histórico autêntico do modo de vida de uma população ligada à agricultura, que remonta ao século 14 e traz ao lugar uma atmosfera particular. Mas, o que tem de tão espetacular numa cidadezinha tão pequena?
A principal característica a chamar nossa atenção são os 1500 Trulli (plural de trullo, em italiano), reunidos na parte alta da cidade. São pequenas casas em forma circular, com telhados cônicos, construídas com sobreposições de pedras calcáreas encaixadas e equilibradas entre si sem argamassa. Este padrão chamado de arquitetura vernacular, que ali se tornaram ícones, usa materiais regionais e técnicas tradicionais. Hoje, em razão disso, Alberobello é Patrimônio Mundial da UNESCO.
A história ou, sabe-se lá, a lenda, diz da origem das curiosas construções. As casas eram erguidas pelos servos ligados à agricultura, sem acabamentos, para evitar o pagamento das altas taxas cobradas pela nobreza do feudo para a construção de casas. Construídas desta forma, os telhados das casas poderiam ser removidos quando das visitas das caravanas de funcionários do governo. E assim seriam caracterizadas apenas como armazéns rurais, livrando os moradores dos impostos. Quando os funcionários saiam, os moradores recompunham os telhados.
Atualmente, Alberobello, com cerca de 10 mil habitantes, é dos destinos mais visitados da Itália, com cerca de 3 milhões de turistas por ano. Para se comparar, o Brasil inteiro recebe pouco mais de 6.5 milhões de visitantes por ano.
Com esta densidade de turistas, principalmente no verão, o volume de casais, famílias e caravanas, acaba por comprometer a naturalidade histórica do lugar. O melhor período para visita é de abril a maio, e setembro a outubro, quando não tem um enxame de visitantes, o que faz parecer estarmos num domingo no parque de diversões.
No centro histórico concentram os trulli alinhados sobre ruas estreitas, becos e labirintos, alguns já estilizados e cobertos com argamassa branca, mas todos impecavelmente conservados. Em sua maioria, são hoje restaurantes, lojas de souvenirs, hospedagens, cafés e tem até igreja e hospital construídos no mesmo padrão.
A Igreja de Santa Maria del’Assunzione, no estilo barroco, no coração do Rione Monti, também é visita obrigatória, principalmente pela vista panorâmica, que se assemelha a cena de filme de conto de fadas.
Igualmente atraentes são os restaurantes que servem a autêntica culinária pugliana à base massas, frutos do mar frescos, azeite, o excelente vinho regional, o pão de Altamura e a nossa conhecida Burrata, feita com queijo fresco e cremoso.
Para conhecer a história da região e melhor sorver a alma deste lugar, o Museu do Território “Casa Pezzolla”, instalado num trullo restaurado, expõe a cultura rural local.
Na área rural, no entorno da cidade, fazendas produtoras de azeite recebem visitantes e promovem degustações do precioso líquido.
Em um roteiro pela Púglia, principalmente para aproveitar a beleza do litoral, que é indescritivelmente lindo, um bate-e-volta de um dia ao interior Alberobello é suficiente e vale a pena. Embora, à noite circule menos pessoas nas ruas e a iluminação noturna apresente um ambiente ainda mais mágico ao lugar.
Chega-se à Alberobello de trem ou de carro saindo de Bari, capital da Puglia.
Uma visita a este lugar pitoresco ficará para sempre em sua memória.
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