A silvicultura e a conservação da biodiversidade

Resultados do monitoramento da fauna evidenciam a alta qualidade ambiental das áreas da CENIBRA e o bom manejo praticado pela empresa

A CENIBRA desenvolve uma série de ações para monitorar parâmetros ambientais que servem como indicadores de qualidade para avaliar e acompanhar suas atividades operacionais.

Os programas de monitoramento de água, solo, fauna e flora são desenvolvidos em parceria com universidades, organizações não-governamentais e empresas especializadas. Os resultados são considerados no planejamento das atividades operacionais, bem como na definição de estratégias de conservação e proteção do patrimônio natural da Empresa, composto por mais de 105 mil hectares de matas nativas. Esta área é povoada por uma rica fauna silvestre e conta com inúmeros lagos e cursos d’água.

Os estudos que nortearam o monitoramento da fauna em áreas da CENIBRA tiveram início em 2003 e seguiram até 2004. A partir de 2005, esses estudos preliminares tiveram continuidade com um monitoramento sistematizado, cujo objetivo é identificar e caracterizar a fauna de aves e mamíferos presentes nas áreas da Empresa.

Os trabalhos são desenvolvidos por meio de estudos realizados por amostragens em campo, abrangendo cinco regiões operacionais da CENIBRA tidas como mais representativas e indicadoras: Belo Oriente, Ipaba, Cocais, Santa Bárbara e Sabinópolis.

Até o momento, foram identificadas 371 espécies de aves e 41 de mamíferos de médio e grande portes presentes nas áreas da CENIBRA. Desses, 25 espécies de aves e 12 de mamíferos constam em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção. Os estudos revelaram ainda uma composição de espécies predominantemente de hábito florestal, o que comprova a alta qualidade ambiental das áreas da empresa.

“Os resultados evidenciam a importância da silvicultura do eucalipto para a manutenção da biodiversidade. Além dos aspectos positivos relacionados à conservação do solo e da água, as áreas cultivadas em eucalipto funcionam como corredores de conectividade entre remanescentes de vegetação nativa existentes na região, permitindo a interação e o fluxo gênico entre as espécies da fauna”, avalia Edson Valgas, biólogo e especialista do Departamento de Meio Ambiente e Qualidade.

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