Vale do Jequitinhonha inaugura a mais moderna indústria de café de MG
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Vale do Jequitinhonha inaugura a mais moderna indústria de café de MG – Café Jequitinhonha investe R$ 10 milhões em unidade fabril


Minas Gerais está em plena safra do café. Começou em maio e segue até setembro. E a colheita de 2021 traz uma boa notícia: A Região de Chapada de Minas, no Vale do Jequitinhonha – uma das mais importantes do Estado na produção de café – está inaugurando sua indústria mais moderna: O Jequitinhonha Alimentos. Localizada na cidade de Capelinha, com 38 mil habitantes, a empresa anuncia o investimento da ordem de R$ 10 milhões na nova unidade fabril, em uma área de 10 mil metros quadrados e capacidade instalada para a produção de 1800 Kg de café por hora. Com este importante passo, a expectativa é promover um crescimento da ordem de 10% ao ano nos próximos cinco anos.


Com a ampliação, o CEO do Jequitinhonha Alimentos, Luiz Carlos Moreira Barbosa, já projeta a marca para todo o Brasil, mas antes quer consolidar ainda mais a presença em grandes polos do interior e também na capital. “Vamos alcançar os demais municípios de Minas que ainda não têm pontos de venda do Café Jequitinhonha e ainda estabelecer nossa chegada em Belo Horizonte, que já vem demandando nosso café”, adianta. Serão gerados 120 empregos diretos.


A cidade de Capelinha está localizada no Vale do Jequitinhonha, no Nordeste mineiro. Toda a região da Chapada de Minas é composta por 22 municípios. O café produzido é considerado pelos especialistas um produto de alta qualidade por suas especificidades de topografia, com altitude acima de 800m e clima “terroir”, características singulares, favoráveis à produção de cafés de alto padrão.

Unidade fabril moderna
Unidade fabril moderna

Fundada em 1998, há 23 anos, A Indústria de Café Jequitinhonha iniciou suas atividades com uma pequena fábrica no fundo do quintal de casa do seu criador, Luiz Carlos Moreira Barbosa, e sua esposa, Jucondina Barbosa. Sem funcionários, o primeiro torrador foi comprado de segunda mão. Desde o início, o grau de pureza e o sabor diferenciado do seu produto chamou a atenção dos seus primeiros clientes.


O negócio foi crescendo e, em 2000, a marca já era comercializada em três cidades diferentes, com produção de 100 sacas mensais de café. Em 2005, a chegada de mais tecnologia permitiu o empacotamento automático, o que facilitou sua expansão para mais cidades. Nesta época, a produção já alcançava 500 sacas.


Em 2010, a linha de produção foi mais uma vez ampliada e a fábrica atingiu o patamar de 300 kg de café por hora. Então a antiga unidade fabril passou a ficar pequena. Era chegada a hora de expandir.


A construção da nova sede iniciou em 2019. Foram dois anos de planejamento e execução. Antes de começar a pandemia, Luiz Carlos Moreira viajou para várias cidades brasileiras para conhecer outras unidades fabris. Conversou com empresários, investigou sobre tecnologia e produtividade.


Para esta nova unidade fabril, indústria de Café Jequitinhonha adquiriu o maquinário completo, um dos mais modernos da indústria brasileira – demandou a mudança para um endereço maior, com mais de 10 mil metros quadrados. Equipamento totalmente tecnológico, o novo equipamento permite a seleção, torra e o empacotamento de um café puro, com padrão de excelência certificado com Selo de Pureza e Qualidade da Associação Brasileiro da Indústria de Café (ABIC), para os cafés tradicionais. “Nós buscamos uma tecnologia que agregasse volume e agilidade na produção, mas que, sobretudo, mantivesse o mais alto grau de pureza do Café Jequitinhonha, preservando o sabor artesanal que nos trouxe até aqui”, explica.


Uma indústria moderna, limpa e sustentável. O combustível para a operação da indústria é a lenha de reflorestamento (eucalipto), que gera o mínimo de resíduo na combustão, sem toxinas, e propicia um processo de torra mais controlado e eficiente, preservando as características e sabores do grão de café, sem agredir o meio ambiente.

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