Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Donec nec mauris interdum, suscipit turpis eget, porta velit. Praesent dignissim sollicitudin mauris a accumsan. Integer laoreet metus

“Dizem por ai que o melhor da festa é esperar por ela. Confiante

nesta máxima, a Ford do Brasil reuniu, no mês passado,

na Capital Federal, em Brasília (DF), um eclético grupo

para promover a pré-apresentação do novo EcoSport, sem

data oficial para estrear no mercado. Por mais que possa

parecer inusitada a escolha do local do evento, sem nenhuma

ligação com o tema ou com a história do automóvel, a

cidade do poder foi cenário para discursos de quase todas

as autoridades presentes. A intenção da montadora do oval

azul em agrupar no mesmo “caldeirão”, além de seu mais

alto escalão, autoridades políticas, como ministros de estado,

deputados, o governador da Bahia, Jaques Wagner e imprensa

especializada, foi dar a conotação exata do que este

novo modelo representa para o mercado e para a empresa.”

 

Foi exatamente esta a abertura de nossa matéria neste MERCADO COMUM, no inicio de 2012. Naquela oportunidade a Ford mostrava, ainda que de forma estática, como viria a ser um de seus mais emblemáticos produtos, o jipinho EcoSport, que por muitos ano foi o modelo “queridinho” e uma paixão nacional, principalmente para o público feminino, que admira e muito este tipo de veículo, onde a posição elevada de dirigir transmite sensação de segurança. E finalmente o carro foi lançado ao mercado, em meados do ano que passou.

Tão logo chegou, mostrou a que veio e retomou a liderança em seu segmento. Em dezembro último, seguindo a estratégia de lançamento, a montadora apresentou a versão PowerShift, dotada de um câmbio automatizado, de dupla embreagem, inédito, seis velocidades e que vai se transformar em uma referência entre seus pares, por sua eficiência.

Além dele a oferta da tração 4×4 deixou o EcoSport ainda com mais atrativos na hora de fisgar o consumidor.

Boa nova no asfalto e na terra

Sensação de dever cumprido deve ser o que sentem os executivos que dirigem a operação da Ford no Brasil. Depois de um “longo e tenebroso” inverno, o céu voltou a ficar da mesma cor, azul, que marca o símbolo oval, marca registrada da montadora. Há muito não se via um ano tão positivo para a Ford. Novos produtos marcaram a temporada de renovação da linha, que teve inicio com a chegada do primeiro A espera pela picape Ranger terminou em julho, com a apresentação do modelo, que ainda causa fila de espera nas revendas.

A chegada na nova geração do Fusion, totalmente renovado, também contribuiu para o sucesso do fabricante neste ano. Sem falar do estande no Salão de São Paulo, que mostrou como ficará, ainda no primeiro trimestre do ano que se aproxima, a versão tupiniquim do Fiesta, que assume e incorpora visual similar ao do modelo que hoje é importado do México. O atual, brasileiro, deixa, definitivamente, a linha de montagem em Camaçari (BA), onde a Ford mantém planta industrial, depois de dez anos em produção e sofrendo, neste tempo, constantes alterações em seu desenho. Tudo isto, fora os prêmios que a Ford abocanhou nas muitas eleições promovidas pela mídia especializado tendo o ápice na mais tradicional delas, a da revista Auto Esporte, onde o fabricante levou para a sede em São Bernardo do Campo (SP), nada menos do que cinco troféus, sendo um deles para ele, o “campeão de audiência” da Ford, o EcoSport, que a exemplo de seus irmãos de gama no portfólio da marca também passou por profundas transformações. Radical seria o termo mais apropriado para exemplificar o que aconteceu com o Eco que, para seguir na liderança passa, a partir do começo deste ano de 2013, como dissemos acima, a ser oferecido com duas novas opções: uma versão com tração 4×4 e outra com câmbio automatizado de dupla embreagem, sistema pioneiro em se tratando do mercado brasileiro. Denominado como EcoSport Poweshift este modelo tem preço sugerido a partir de R$ 63.390 chegando mais completo e equipado, Titanium, em R$ 70.890, ambas com motor de 2.0 litros. Já o Eco 4×4 com tração integral e permanente tem custo para o modelo Freestyle em R$ 66.090.

Público e crítica

Não adianta, mesmo que possa parecer “chover no molhado”, dizer toda vez em que a Ford ocupa espaço na mídia, que foi o EcoSport o responsável por fazer a montadora viver dias melhores no mercado brasileiro, é quase impossível não ligar “o nome a pessoa”. Sem sobra de dúvida, foi ele mesmo. O fabricante americano ocupa hoje a terceira posição no ranking mundial. É reconhecido pelo símbolo do “oval azul” e sempre contou no Brasil uma colocação (3ª) confortável, ficando uma posição atrás – mas não muito distante da Chevrolet – nos tempos que eram os alemães da Volkswagen “os donos do pedaço”, controlando quase 50% de todos os carros por aqui comercializados. Mas as coisas mudaram.

A entrada da Fiat no mercado, o novo cenário da economia mundial, a união da operação com a VW (Autolatina), enfim, um quadro totalmente novo, não fez bem a Ford no país. Só a partir da fábrica de Camaçari (BA), que surgiu em função do projeto Amazon, cujo segundo filho (antes lançaram o compacto Fiesta) foi justamente o EcoSport, que a companhia passou a ver (agora cada vez mais nítido) um intenso brilho no fim do túnel. Está longe ainda dos líderes no ranking nacional, com algo próximo a 10% de participação no acumulado do ano, mas quando este bolo é segmentado pelas diversas faixas do mercado, a posição da Ford é totalmente revertida. Enquanto nos automóveis de passeio segue no quarto lugar, detém a segunda posição nos comerciais leves (onde curiosamente o EcoSport está inserido). Todo fenômeno que se preze deve, necessariamente, responder por alguma proeza, até mesmo para se justificar na posição de alguma coisa “fora do normal”. Com o EcoSport, a escrita vem se mantendo. Enquanto pesquisas de marketing aponta que são homens os responsáveis pela grande (ainda esmagadora) maioria na hora do processo de compra do automóvel, com 70% contra 30% da parcela feminina, estudando isoladamente o jipinho da Ford a estatística aí não se aplicaria.

É comprovado que em se tratando de Eco as mulheres representam 51% no bolo das vendas, e o público masculino os outros 49% do total de 100% da comercialização do modelo.

Estes dados, naturalmente, se referem à geração anterior do modelo. Mas se é masculino ou feminino o público que está comprando o Novo Eco, o importante para a Ford é saber que em dois meses cheios de vendas, nada menos que 12 mil unidades foram comercializadas, números superiores aos registrados quando do lançamento original, em 2002. Baseando nestes registros o EcoSport deve seguir sua trajetória de sucesso inconteste no mercado.

As novidades sempre bem-vindas

Novidade maior o Powershift introduz uma tecnologia inédita em veículos nacionais, a transmissão automática com seis velocidades e dupla embreagem, sistema comumente utilizado em modelos esportivos e de desempenho, como os importados da Audi e da VW onde recebem o nome de DSG.

Como principais vantagens, esse sistema alia o conforto da caixa automática e a esportividade do câmbio manual, com trocas mais rápidas e confortáveis e segundo a montadora, ganho na economia de combustível. “A Powershift é a última geração em sistemas automáticos de transmissão. Além de proporcionar desempenho e prazer de dirigir, com a opção de trocas automáticas ou manuais, tem um padrão inédito de economia”, ressalta Fábio Okano, gerente de Engenharia Veicular da Ford. Ela dispõe de três modos de condução: D, para trocas de marcha suaves e econômicas; S, esportivo, com um nível de rotação mais alto e preparado para retomadas; e manual sequencial, para o motorista usar a faixa de rotação de sua preferência. São duas embreagens que operam de forma independente proporcionando trocas mais rápidas, sem interrupção de torque durante as acelerações.

“Na prática, é uma caixa que funciona como duas, trabalhando simultaneamente para proporcionar trocas instantâneas.

Uma embreagem engata a primeira, terceira e quinta marchas, enquanto a outra aciona a segunda, quarta, sexta e ré.

Com isso, a próxima marcha está sempre engatada no momento em que é feita a troca”, explica o gerente da Ford. No modo de condução automático – D –, ela privilegia o conforto e a economia, com trocas rápidas, suaves visando economia.

Quando o pedal é exigido com aceleração máxima, responde com mais força e retorna ao modo de economia assim que o pedal é aliviado. Conta também com o recurso do botão “Living Drive”, que permite fazer uma redução temporária em ultrapassagens ou curvas e retorna ao modo D quando a velocidade se torna constante.

No modo automático S a esportividade é destacada, além de manter o veículo preparado para retomadas, em um nível de rotação mais alto.

Já no modo manual sequencial, o motorista pode manter o motor na faixa de rotação de sua preferência, com o câmbio na posição D ou S. O fabricante garante que a transmissão PowerShift é 20 kg mais leve que uma transmissão similar automática de seis velocidades. Quando comparada a uma transmissão automática convencional, a PowerShift realiza trocas muito mais rápidas – em até um terço do tempo – e reduz em cerca de 10% o consumo de combustível. Utilizada apenas para o Eco com propulsor de 2.0 litros e 147 cavalos de potência quando abastecido com etanol. Em resumo, a Ford com este câmbio está pavimento a trilha pela qual deverá passar os demais fabricantes de automóveis no Brasil, que em um período difícil de ser calculado, deverá optar por transmissão sem troca de marchas, assim como acontece, desde sempre, no mercado dos Estados Unidos, ainda o terceiro maior do mundo.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *