Paulo Queiroga
Não faltam motivos. Trata-se de um destino turístico internacional consagrado, considerada por Cícero como das mais belas cidades do mundo e hoje Patrimônio Cultural da Humanidade.
Sua fundação remonta ao século VIII a.C. na Magna Grécia, assim chamada a região que hoje corresponde à Sicília e se tornou um dos grandes centros de conhecimento e poder da civilização ocidental, comparada a Atenas e Cartago.
Siracusa respira história e personalidades. Ali nasceu e viveu Arquimedes, matemático, físico, astrônomo, engenheiro, inventor, um dos gênios mais populares da história. É também o local onde é narrada a lenda do famoso Teorema de Pitágoras.
A cidade é pano de fundo do relato autobiográfico de Platão (Carta VII), onde o maior dos sábios disserta sobre a Teoria das Formas, o poder e a tirania, a partir das suas relações tortuosas com o tirano Dionísio de Siracusa. Além disso, é onde nasceu Santa Luzia e lá se encontra o sepulcro desta tida como uma das santas mais queridas entre os católicos.
Siracusa é uma viagem cultural
Talvez, o viajante desatento ou desprevenido tenha menos interesse na riqueza civilizatória soterrada sob séculos neste local. Daí ser sempre recomendável, antes de viajar para qualquer que seja o destino, ler, pesquisar e entendê-lo para melhor aproveitar sua viagem. Sem isso, o visitante enxergará apenas um monte de ruínas e uma cidade fervilhante, com mais de 120 mil habitantes, na Costa Jônica da Itália. Ele não terá como se abstrair para expandir o conhecimento e sorver o encanto de estar ali. Seria desperdício de viagem.
O patrimônio de Siracusa, parte em ruínas, sintetiza o período grego, romano, o renascimento europeu e o barroco religioso dos papas, especialmente, a Ilha de Ortígia, um labirinto encantado com ruelas, catedral, mesquita árabe e a sinagoga no bairro judaico mais antigo da Europa.
O Templo de Apolo na Piazza Pancali em Ortiga inspira o primeiro encanto. Considerado um dos mais importantes monumentos da Grécia Antiga, é o templo dórico mais antigo da Sicília, datado do século VI a.C.
Parte do que sobrou do seu rico passado permanece visível. O monumento já foi teatro, igreja bizantina, mesquita islâmica, igreja Normanda Salvador, quartel de tropas espanholas e residência particular. Suas colunas de pedras resistem e continuam a registrar seus tempos históricos.
O Parque Arqueológico, que fica fora da ilha de Ortiga, reúne os mais importantes monumentos da antiguidade clássica. Ali estão o altar de Hierão II, o Teatro Grego, o Anfiteatro Romano, com um efeito acústico impressionante e a “Orelha de Dionisio”, uma caverna grande esculpida no calcáreo, semelhante a forma de um ouvido humano, que produz um eco espetacular. O nome se refere ao Tirano Dionísio de Siracusa.
A Piazza Duomo, com bares e mesas na calçada é reconhecida como uma das mais bonitas da Itália. E o que não falta na Itália são praças grandiosas. Reinando majestosamente na praça se encontra a Catedral de Siracusa, construída sobre um templo pagão dedicado à deusa Atena.
Uma curiosidade: Nela está escrito: “Ecclesia Syracusana, Prima Divi Petri Filia, Et Prima Post Antiochenam Christo Dicata” (Igreja de Siracusa e filha de São Pedro, a primeira dedicada a Cristo depois da de Antioquia). Ou seja, primeira comunidade cristã da Europa surgiu em Siracusa, no século I d.C. A primeira comunidade cristã do mundo, aquela de Antioquia, se encontra na Turquia, portanto, na Ásia Menor.
Também fonte inspiradora dos apaixonados pela História é o Museu Archeológico Regional, com artefatos dos períodos da pré história, do grego, romano e posteriores, além de selos, documentos e papiros. Aliás, o papiro cresce espontaneamente na região. Na cidade, ainda hoje, existem artesãos que escrevem sob o papiro e vendem como souvenir.
Programar uma viagem bem estudada à Siracusa é fazer valer cada centavo e cada tempo gastos nesta aventura histórica inesquecível.
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