Safra de café 23% maior para este ano é o principal destaque do agro; na indústria de transformação, chama a atenção o incremento de 14,1% na geração de energia
De acordo com boletim divulgado no dia 15 de setembro pela FJP – Fundação João Pinheiro, o Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais no segundo trimestre de 2023 foi estimado em R$ 258,1 bilhões, valor que representa 9,7% de participação no PIB do Brasil para este mesmo período. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior (janeiro, fevereiro e março) na série com ajuste sazonal (conforme as estações do ano), o crescimento foi de 4,4.
Segundo os pesquisadores da FJP, “a alta pode ser explicada pelos excelentes resultados alcançados nas áreas de agricultura, pecuária e produção florestal (R$ 31,4 bilhões), indústrias (R$ 61,1 bilhões) e serviços (R$ 138,7 bilhões). A agropecuária, por exemplo, na mesma base de comparação, registrou alta de 11%. Já os chamados outros serviços cresceram 2,9% e a indústria de transformação, 1,5%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a expansão do PIB foi de 3%.
Detalhamento dos setores
A previsão de safra 23% maior para o café neste ano é o grande destaque dos bons resultados da agropecuária, além da projeção de aumento de 18% na segunda safra anual de feijão.
Na indústria de transformação, houve crescimento, em relação ao primeiro trimestre do ano, na produção de produtos de papel e celulose; de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; na metalurgia; na fabricação de produtos de metal em geral; e de máquinas e equipamentos. Vale ressaltar, ainda, o incremento de 14,1% na geração de energia em Minas Gerais”.
Já a indústria extrativa mineral, que tem um peso de 17,9% no valor agregado da indústria mineira, apresentou estabilidade em relação aos três primeiros meses do ano. “Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a indústria extrativa mineral de Minas teve um desempenho abaixo do resultado nacional, embora o estado tenha tido um primeiro trimestre muito bom em 2023. No segundo trimestre, o Brasil teve crescimento de 1,8% e Minas Gerais manteve estabilidade, com uma ligeira queda de -0,2%”, explica o pesquisador da FJP Thiago Almeida.
“No comércio, os números favoráveis foram puxados pela expansão do volume de vendas de combustíveis, de hipermercados e de artigos farmacêuticos. Já nas atividades de transporte, o valor adicionado no segundo trimestre foi estimulado pelo aumento da produção física na agropecuária e nas indústrias de transformação.
Nos outros serviços (alojamento e alimentação, informação e comunicação, finanças e seguros, aluguel e atividades imobiliárias, atividades profissionais, científicas, técnicas e administrativas, educação e saúde mercantis, artes, cultura, lazer e outros serviços, e serviços domésticos), mais uma expansão foi indicada. “No segmento de outros serviços, a produção de serviços voltados para as famílias continua tendo um bom desempenho, mesmo depois da recuperação da Covid e isso está estimulando a produção das atividades turísticas. Também os serviços profissionais, técnico-científicos e administrativos, que têm maior valor agregado, tiveram um bom desempenho no segundo trimestre”, observa o coordenador de Contas Regionais da FJP, Raimundo de Sousa”.
COMPOSIÇÃO DO PIB DE MINAS GERAIS 2º Trimestre de 2023
Em R$ bilhões Em %
Agropecuária 31,4 12,16
Indústria 61,1 23,67
Serviços 138,7 53,75
Impostos 26,9 10,42
Total 258,1 100,00
Ainda de acordo com a FJP, “o trimestre mais recente, a composição do PIB de Minas Gerais incluiu o valor adicionado nas atividades da agricultura, pecuária e produção florestal (R$ 31,4 bilhões), das indústrias (R$ 61,1 bilhões) e dos serviços (R$ 138,7 bilhões), além dos impostos indiretos sobre produtos líquidos de subsídios, que adicionaram R$ 26,9 bilhões aos preços pagos pelos consumidores.
Contraposto ao valor nominal do PIB do Brasil, estimado pelo IBGE em R$ 2.651,2 bilhões no segundo trimestre de 2023, conclui-se que a participação do PIB de Minas Gerais no total nacional foi de 9,7% no período considerado, ligeiramente abaixo da participação estimada para o mesmo trimestre em 2022 (9,8%).
Conclui o Relatório da FJP que “para os próximos trimestres, se espera continuidade no processo de recuperação do nível de atividade econômica com bons resultados nas taxas de variação interanuais, especialmente tendo em vista que o segundo semestre de 2022 é uma base de comparação fraca. Por outro lado, agora que o processo de desinflação na economia brasileira se encontra avançado, ao mesmo tempo em que os preços internacionais de commodities parecem ter se acomodado, não se espera que a evolução dos agregados macroeconômicos em termos nominais destoe expressivamente da evolução em termos reais”.
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