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Os grandes vitoriosos foram as abstenções, os votos brancos e nulos

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2024 – 2º turno para prefeitos:

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira – Editor Geral de MercadoComum

Terminada a apuração das eleições municipais para a escolha dos prefeitos, deste segundo turno de 2024, a constatação é que, em significatica parcela, os grandes vencedores foram as abstenções, os votos brancos e os nulos – segundo revelam as estatísticas, baseadas em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Pelo menos em duas capitais – São Paulo e Belo Horizonte, isso ficou bastante evidenciado – o que, por outro lado, remete à necessidade de uma profunda reflexão sobre o tema, até mesmo porque no Brasil, o voto ainda é considerado obrigatório e, ainda, não houve nem se verificou, desta vez, nenhuma razão climática ou impeditiva para que ele não pudesse ser exercido neste pleito.

As abstenções, os votos brancos e nulos somados chegaram a suplantar os votos obtidos individualmente pelos candidatos a prefeito dos municípios de São Paulo e de Belo Horizonte.

Os números apresentados, a seguir, dispensam comentários adicionais e são suficientes para justificar que o atual sistema eleitoral brasileiro requer ser revisto e reavaliado – precisando-se levar ainda em consideração principalmente, a existência de um exagerado número de partidos políticos no país e que, segundo o TSE, somam 29 agremiações políticas legalizadas e registradas, presentemente. Soma-se, como agravante, os enormes recursos dispendidos com recursos públicos para financiar as campanhas político-eleitorais. Acrescente-se, ademais, o critério inadequado em vigor para a definição das representações estaduais junto ao Congresso Nacional – implantado sob um formato desigual,  deficiente e obsoleto, notdalmente quando avaliado em relação às suas respectivas populações, áreas geográficas e economias.

Brasil – Eleições municipais para prefeito 2º turno – 27 de outubro de 2024

Item Número de Eleitores/Votos %

1 – SÃO PAULO-SP

-Ricardo Nunes 3.393.110 36,40

-Guilherme Boulos 2.323.901 24,93

-Votos Brancos   234.317   2,51

-Votos Nulos   430.756   4,62

-Abstenções 2.940.460 31,54

Total Geral 9.322.444             100,00

Obs: Brancos, nulos e abstenções somaram 38,67% do total do eleitorado e foram superiores a qualquer um dos dois candidatos individualmente;

2 – BELO HORIZONTE-MG

-Fuad Noman   670.574   33,65

-Bruno Engler   577.537   28,98

-Votos Brancos     61.885     3,11

-Votos Nulos     46.236     3,20

-Abstenções   636.752   31,06

Total Geral             1.992.984 100,00

Obs: Brancos, nulos e abstenções somaram 37,37% do total do eleitorado

e foram superiores a qualquer um dos dois candidatos individualmente;

Fonte: TSE

Elaboração: MercadoComum: Há 31 Formando Opiniões!

 

Em Belo Horizonte-MG, os grandes derrotados foram o governador Romeu Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil

derrota do deputado estadual Bruno Engler (PL) para o prefeito Fuad Noman (PSD) no 2º turno das eleições municipais deste ano para prefeito em Belo Horizonte impôs ao governador Romeu Zema (Novo) o segundo revés nas eleições da capital mineira. Após ver o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) ser derrotado ainda no 1º turno, Zema, que, a dois anos das eleições estaduais, já lançou o vice-governador Mateus Simões (Novo) como candidato para sucedê-lo, optou por apoiar Engler e amargou uma nova derrota.

O revés de Engler era um dos motivos pelos quais Zema declarou apoio ao candidato do PL à Prefeitura de Belo Horizonte apenas a dez dias do 2º turno, no dia 17 de outubro. Alguns integrantes do Novo mencionaram que temiam, àquela altura, que uma eventual derrota do deputado estadual caísse na conta do governador, assim como a de Tramonte.

Auxiliares do Novo favoráveis ao apoio de Zema a Engler defendiam que o governador, caso quisesse eleger o sucessor em 2026, precisava tomar partido e buscar influir expressivamente para obter sucesso na eleição municipal em Belo Horizonte.

 

Interlocutores do Novo argumentaram, ainda, que Zema teria sido mal aproveitado pelas coordenações das campanhas de Tramonte e Engler. Por um lado, eles alegam que o protagonismo assumido pelo ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido) na candidatura do apresentador de TV teria impedido a participação do governador. Apesar de ter a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, como candidata a vice-prefeita de Tramonte, Zema sequer teve a imagem utilizada. E, também, fez corpo mole, não se empenhando em sua campanha – como se a contenda já estivesse decidida, devido à dianteira o seu candidato desde o início da campanha, como um cavalo paraguaio – que sai disparado e em primeiro lugar no início da corrida para depois terminar entre os últimos.

Por outro, avaliam os auxiliares, o candidato do PL não teria sabido o que fazer com o apoio de Zema, que, no final das contas, apareceu ao lado do deputado estadual apenas em um vídeo publicado nas redes sociais no dia 24 de outubro, a três dias do 2º turno. A princípio, a peça seria levada ao horário eleitoral gratuito de Engler, mas, em razão da série de pedidos de resposta que conseguiu a campanha de Fuad, ela não foi divulgada.

As derrotas de Tramonte e Engler põem em xeque o capital político-eleitoral do governador como cabo eleitoral em Belo Horizonte. Há dois anos, em uma eleição em que enfrentou o ex-prefeito de BH Alexandre Kalil, eleito em 2016 e reeleito em 2020, Zema venceu em Belo Horizonte, berço do adversário. O governador teve 46,57% dos votos válidos, ou seja, 655.517, 56 mil a mais do que Kalil. O ex-prefeito, que havia deixado o cargo há sete meses, teve 598.955 votos.

De acordo com a rodada do Instituto DATATEMPO publicada em setembroo governo Zema é reprovado, numericamente, pela maior parte dos eleitores de Belo Horizonte, 45,4%. Outros 43,4% aprovam a gestão do governador. Os 11,2% restantes não souberam opinar ou não responderam. A margem de erro da pesquisa é de 2,83 pontos percentuais e encontra-se registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), MG-04866/2024.

Já Alexandre Kalil perdeu a eleição passada para governador do estado há dois anos, exatamente para Romeu Zema e, após a sua derrota para o governo mineiro, praticamente rompeu como o seu substituto na PBH – Fuad Nomam e não o apoiou nestas eleições. Além de o seu candidato ter perdido já no primeiro turno, Kalil não se manifestou nesta campanha do 2º turno e preferiu nem votar, ausentando-se da capital mineira no dia das eleições municipais. Não fez, ademais, nenhuma declaração ou comentário sobre o resultado final. (Fonte: O Tempo e Estado de Minas)

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De acordo com estatísticas do Google Analytics Search a publicação MercadoComum obteve – de 31 de agosto de 2023 a 1º de setembro de 2024 – 36,4 milhões de visualizações no acumulado do período.

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