Moedas latino-americanas ficaram mais fortes em relação ao dólar no último trimestre, aponta estudo
Moedas latino-americanas ficaram mais fortes em relação ao dólar no último trimestre, aponta estudo
Moedas latino-americanas ficaram mais fortes em relação ao dólar no último trimestre, aponta estudo

Os impactos econômicos globais e perspectivas futuras; arcabouço fiscal brasileiro contribuiu para posição de crédito mundial

A Allianz Trade, líder global em seguros de crédito comercial e especialista reconhecida em seguro garantia, divulgou no último dia 20, os resultados de um estudo abrangente que analisa os impactos econômicos globais e as perspectivas futuras. Intitulado “Perspectiva Econômica Global: Desafios e Resiliência”, em tradução livre do inglês, “Climbing the wall of worries – Summer Economic Outlook”, um dos destaques do estudo revela que a América Latina obteve uma atividade econômica mais forte do que o esperado no primeiro trimestre, resultando em revisões positivas significativas no crescimento econômico nos principais países da região, fortalecendo a moeda de Brasil e México em relação ao dólar americano. As políticas econômicas internas desses países foram destaque favorecendo este cenário positivo em relação aos Estados Unidos, que, no mesmo período, enfrentou baixo crescimento no PIB e alta de juros.

As moedas latino-americanas têm sido as melhores performers em relação ao dólar americano este ano. Altas taxas de juros, crescimento econômico resiliente e uma perspectiva melhor para os EUA posicionam o México e o Brasil (que também passou por importantes reformas macroeconômicas, como o novo quadro fiscal) como dois países que podem se beneficiar do ambiente atual. O carry trade, estratégia de investimento que aproveita a diferença de juros entre moedas, deve continuar desempenhando um papel fundamental na região.

No entanto, espera-se que o crescimento econômico em 2023 seja significativamente mais fraco do que no ano passado. A inflação teve boa redução, mas espera-se que permaneça acima da meta dos principais bancos centrais até 2024. Isso, juntamente com uma mudança na política monetária dos Estados Unidos (sem mudança de direção até o final do ano, pouso suave), deixa uma pequena margem para significativos cortes nas taxas dentro da região. O Chile parece estar mais bem posicionado para iniciar um ciclo de flexibilização (limitado), seguido pelo Brasil, enquanto o México provavelmente não reduzirá as taxas até 2024.

Em relação ao cenário econômico global desafiador, o relatório aponta que algumas das principais economias entraram em recessão no início deste ano. O crescimento do PIB registrou uma média de apenas +2,5% e +2,3% em 2023-24, respectivamente. A recessão na indústria manufatureira e no comércio global arrastou várias economias para uma recessão técnica no primeiro trimestre de 2023, incluindo Alemanha, Cingapura e Taiwan. No entanto, o estudo destaca a resiliência demonstrada pelo mercado de trabalho, com as empresas mantendo seus funcionários apesar da queda nas margens de lucro.

Dentro desse contexto exigente, o estudo aborda também a política monetária e as perspectivas fiscais. Os bancos centrais estão determinados a combater a inflação, prevendo-se uma desaceleração nos ciclos de aumento de juros ao longo do verão. Antecipa-se que taxas de juros elevadas serão mantidas nas economias avançadas, como Estados Unidos, Europa e Reino Unido. Além disso, o estudo projeta um cenário desafiador para a política fiscal, com um possível aumento da consolidação fiscal no próximo ano, à medida que as taxas de juros mais altas limitam a flexibilidade dos governos.

O relatório também destaca as perspectivas de mercado e os riscos associados. As expectativas de políticas monetárias mais rígidas e uma resiliência econômica superior às expectativas geram riscos de curto prazo para os rendimentos de longo prazo. Os mercados de ações também podem enfrentar pressões, devido ao crescimento econômico de longo prazo mais fraco, taxas de curto prazo elevadas, pressões inflacionárias em declínio e problemas de liquidez. Espera-se divergências nas perspectivas entre os Estados Unidos e a Zona Euro, com os Estados Unidos exibindo uma grande distância entre os indicadores econômicos líderes e as condições de mercado atuais.

Em conclusão, o estudo da Allianz Trade ressalta a importância de enfrentar os desafios econômicos globais e explorar oportunidades para impulsionar o crescimento e a resiliência.

A Allianz Trade é líder global em seguros de crédito comercial e especialista reconhecida em seguro garantia. A empresa prevê o risco comercial e de crédito hoje para que as empresas clientes possam ter confiança no amanhã. Sua rede de inteligência própria analisa mudanças diárias em termos de solvência de mais de 80 milhões de empresas. A Allianz Trade oferece às empresas a confiança para fazer negócios e a segurança de que serão pagas, além de indenizar a empresa cliente, no caso de um mau pagador. Mas, o mais importante, é que a Allianz Trade ajuda seus clientes a evitar maus pagadores de forma preventiva. Quando fornece seguros de crédito comercial ou outras soluções financeiras, a prioridade da seguradora de crédito é a proteção preditiva. No entanto, quando o inesperado ocorre, a classificação de crédito AA significa que existem recursos, com o apoio da Allianz, para fornecer indenizações para que as empresas clientes mantenham o seu negócio. Sediada em Paris, a Allianz Trade está presente em 52 países com 5.500 colaboradores. Em 2021, o volume de negócios consolidado foi de 2,9 bilhões de euros, e as transações de negócios globais seguradas representaram 931 bilhões de euros em termos de exposição.

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