Grandes bancos de investimento apostam em projeto de lítio em MG

Goldman e UBS adquirem participação na Latin após anúncio de aquisição de US$ 370 mi pela Pilbara

Dois dos maiores bancos de investimentos do mundo aumentaram as apostas em um dos principais projetos de lítio em desenvolvimento em Minas Gerais. O norte-americano Goldman Sachs e o suíço UBS adquiriram fortes participações acionárias na Latin Resources, dona de Salinas.

Os aportes ocorreram após acordo para a exploradora júnior fechar acordo vinculativo no último dia 14 para ser comprada pela Pilbara Minerals por US$ 370 milhões.

Uma semana depois do anúncio, o UBS pôs suas fichas na Latin e fez um aporte inicial para adquirir uma participação de 5,37% na companhia listada na Bolsa da Austrália, em operação anunciada em 21 de agosto e concluída dia 23.

Quatro dias depois, o banco suíço voltou à carga e fez novo investimento na exploradora júnior, ampliando a participação de 150,2 milhões para 209,7 milhões de ações, o que representa participação de 7,49% no capital da Latin.

No mesmo período, o Goldman Sachs também se moveu em direção à australiana e adquiriu, no último dia 27, 145,5 milhões de papeis, ou 5,2% de participação na dona do projeto Salinas e de outros ativos no Vale do Lítio de MG.

O contrato vinculativo entre firmado pela Latin prevê a troca de cada ação da empresa por 0,07 papel da Pilbara, que tem valor de mercado de aproximadamente US$ 5,8 bilhões.

A transação dá aos acionistas da Latin uma participação de 6,4% na dona da mina produtora de lítio Pilgangoora, na Austrália Ocidental, e representa um prêmio de 57% em relação ao preço médio ponderado dez dias dos papéis da empresa, equivalente a US$ 0,127 por ação.

Com a aquisição, a Pilbara amplia seus recursos para 413,8 milhões de toneladas com teor de 1,15% de óxido de lítio (Li2O) para 4,8Mt do metal essencial para a produção de baterias. A maior parte dos recursos minerais está na categoria indicada.

Salinas é um projeto de lítio de rocha dura com recursos minerais totais de 77,7Mt @ 1,24% Li2O para 948,9 mil toneladas do mineral, ou 2,35Mt de concentrado de lítio equivalente (LCE).

Uma avaliação econômica preliminar (PEA) da Latin apontou capex de US$ 253 milhões para desenvolvimento de uma operação a céu aberto com vida útil inicial da fase um de 11 anos e potencial de produção média life of mine (LOM) de 405 mil toneladas por ano de concentrado de espodumênio com teor de 5,5% de óxido de lítio (SC5.5) ou 55.068 tpa LCE e 123 mil tpa de subproduto concentrado com 3% Li2O (SC3) para 9.125 tpa LCE.  (Fonte: Notícias da Mineração).

SEO Muniz – Especialistas em tráfego orgânico Google AI

Planejamento Detalhado de SEO