A taxa básica de juros foi elevada em 0,25 ponto precentual, para o intervalo de 4,75% a 5% ao ano. A decisão foi unânime e veio em linha com a maioria dos participantes de mercado; mas contrariou uma parcela deles que, diante da instabilidade recente no sistema financeiro provocada pelo princípio de crise bancária, apostava na interrupção do ciclo de aperto monetário.
O comunicado da decisão trouxe algumas novidades. A menção às incertezas relacionadas à guerra russo-ucraniana foi excluída; e o FED incorporou um comentário sobre o “sistema bancário dos EUA”, que, na visão da autoridade monetária, “é sadio e resiliente”. Ainda assim, o FED reconheceu que “os desenvolvimentos recentes [no sistema bancário] devem resultar em condições de crédito mais restritivas para famílias e empresas e pesar na atividade econômica, no emprego e na inflação”. Nesse contexto, a autoridade concluiu que “a extensão desses efeitos [da crise bancária] é incerta”.
Outra mudança importante ocorreu na sinalização prospectiva do comunicado. Até a reunião passada, o FED tinha indicado que “aumentos adicionais da taxa básica de juros seriam apropriados” para “atingir uma postura de política monetária (…) suficientemente restritiva para retornar a inflação para 2% ao longo do tempo”. No comunicado da reunião desta 4ª-feira, esse trecho foi alterado para indicar que “algum aperto adicional talvez seja apropriado”. Ou seja, o FED antevê a possibilidade de mais um aumento de juros de 25 pontos-base, mas parece sugerir que o ciclo de aperto das condições monetárias está próximo de ser encerrado.
As projeções macroeconômicas sofreram poucas alterações em relação às estimativas publicadas em dezembro. As projeções para o crescimento do PIB foram ligeiramente revistas para baixo; mas as projeções de taxa de desemprego e inflação ficaram praticamente estáveis.
A mediana das projeções dos diretores do FED para a taxa básica de juros no final de 2023 também não se alterou – e sugere que a FED Funds Rate (FFR) após sofrer mais uma elevação de juros de 25 pontos-base, deverá permanecer estacionada no intervalo de 5% a 5,25% até o final do ano. Já a mediana das projeções de FFR para o final de 2024 elevou-se ligeiramente, de 4,125% para 4,25% – e indica que um ciclo bastante cauteloso de flexibilização monetária começará a ser implementado no ano que vem. (Fonte: LCA Consultores)
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