Rachel Capucio*
A partir da experiência da maternidade de seu primeiro filho e da partida com apenas cinco dias após o nascimento, a artista e escultora Daniela Schneider encontra, por meio da arte, uma forma de expressar esse processo tão íntimo e, ao mesmo tempo, coletivo e que atinge tantas mulheres.
A exposição presencial e virtual está em cartaz na Piccola Galleria, até o dia 11 de junho, e apresenta um conjunto de fotografias e quatro esculturas em tecido realizadas pela técnica em crochê em tons de rosa e vermelho.
Essas estruturas fazem referência aos corpos, cheios ou murchos, grávidos ou vazios, com ou sem vida e que podem ser vistos também como órgãos e vísceras, especialmente femininos.
Através das esculturas, que podem ser sentidas e tocadas, há uma tentativa de provocar questões individuais do público e tentar demonstrar os momentos vividos pela artista, principalmente sua transformação como pessoa e artista.
“Sobre gerar e não ter controle sobre nada, mas poder decidir como seguir diante de uma perda inesperada”, explica a artista.
As imagens das fotografias, presentes na exposição, demonstram os sentimentos externalizados em movimentos de uma performance que vai do amor até a dor e de volta ao amor.
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*Advogada especialista em Cultura
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