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Desemprego continua como principal causa da inadimplência no 1º semestre de 2022

Desemprego continua como principal causa da inadimplência no 1º semestre de 2022
Desemprego continua como principal causa da inadimplência no 1º semestre de 2022

De acordo com pesquisa da empresa feita com consumidores, diminuição da renda é o segundo fator mais citado pelos consumidores 

A principal causa da inadimplência no primeiro semestre de 2022 seguiu sendo o desemprego, indica pesquisa da Boa Vista, empresa de inteligência analítica. 28% dos consumidores entrevistados apontaram essa como a principal causa da inadimplência, contra 27% no período anterior. Em segundo lugar, vem a diminuição da renda, apontada por 24% dos entrevistados, contra 21% no 2º semestre de 2021. “O desemprego é historicamente a principal causa da negativação, e segue como tal apesar das taxas estarem diminuindo nos últimos meses segundo o IBGE”, ressalta Flavio Calife, economista da Boa Vista.

A Boa Vista também questionou quantas contas o consumidor com restrições possui em atraso. A maioria, 63%, possui três ou mais contas em atraso – vs 62% no 2º semestre de 2021 –, e 86% desses consumidores estão há mais de 90 dias inadimplentes (contra 83% no semestre anterior). Em relação ao valor das dívidas, 56% desses consumidores relataram à Boa Vista que possuem dívidas a partir dos R$ 3 mil. Na pesquisa anterior, estes eram 51%. “Os dados apontam que o consumidor brasileiro continua enfrentando sérias dificuldades para quitar sua dívida atrasada de forma rápida, além de acabar atrasando outros compromissos financeiros”, comenta Flavio.

Para a maioria dos consumidores inadimplentes (23%), as contas cujo não pagamento resultou em restrição ao CPF foram as chamadas contas diversas, que englobam gastos com educação, saúde, impostos e taxas, lazer e outras despesas, como ilustra o gráfico abaixo. Em segundo lugar, vêm os gastos com alimentação, com 18%. As contas atrasadas foram contraídas pelos seguintes meios de pagamento: cartão de crédito (27%), boleto (26%) e cartão de loja (14%).

A principal causa da inadimplência no primeiro semestre de 2022 seguiu sendo o desemprego, indica pesquisa da Boa Vista, empresa de inteligência analítica. 28% dos consumidores entrevistados apontaram essa como a principal causa da inadimplência, contra 27% no período anterior. Em segundo lugar, vem a diminuição da renda, apontada por 24% dos entrevistados, contra 21% no 2º semestre de 2021. “O desemprego é historicamente a principal causa da negativação, e segue como tal apesar das taxas estarem diminuindo nos últimos meses segundo o IBGE”, ressalta Flavio Calife, economista da Boa Vista.

A Boa Vista também questionou quantas contas o consumidor com restrições possui em atraso. A maioria, 63%, possui três ou mais contas em atraso – vs 62% no 2º semestre de 2021 –, e 86% desses consumidores estão há mais de 90 dias inadimplentes (contra 83% no semestre anterior). Em relação ao valor das dívidas, 56% desses consumidores relataram à Boa Vista que possuem dívidas a partir dos R$ 3 mil. Na pesquisa anterior, estes eram 51%. “Os dados apontam que o consumidor brasileiro continua enfrentando sérias dificuldades para quitar sua dívida atrasada de forma rápida, além de acabar atrasando outros compromissos financeiros”, comenta Flavio.

Para a maioria dos consumidores inadimplentes (23%), as contas cujo não pagamento resultou em restrição ao CPF foram as chamadas contas diversas, que englobam gastos com educação, saúde, impostos e taxas, lazer e outras despesas, como ilustra o gráfico abaixo. Em segundo lugar, vêm os gastos com alimentação, com 18%. As contas atrasadas foram contraídas pelos seguintes meios de pagamento: cartão de crédito (27%), boleto (26%) e cartão de loja (14%).

Contas cujo não pagamento resultou em restrição ao CPF

Vai pagar quando? 

22% dos consumidores disseram que pagariam a dívida nos 30 dias seguintes, enquanto a maioria (30%), esperava conseguir pagar em um prazo de 30 a 90 dias. 20% entre 90 e 180 dias e 28% em um período acima de 180 dias. 38% disseram que iriam conseguir pagar o valor total da dívida, enquanto 62% pretendiam fazer uma renegociação do valor atrasado.

33% dos consumidores com restrição procuraram ajuda financeira nos bancos. Já os que buscaram ajuda em financeiras foram 28%, e com parentes e familiares foram 23%, seguidos por 16% dos que buscaram dinheiro para pagar as contas com amigos ou colegas. Em média, no geral, apenas 19% dos consumidores que buscaram apoio conseguiram o fôlego financeiro pretendido.

Metodologia 
Mais de 1.500 pessoas, em todo o Brasil, responderam à pesquisa Perfil do Consumidor, da Boa Vista, por meio de questionário eletrônico, ao longo do 1º semestre de 2022. Os resultados consideram 3% de margem de erro e 95% de grau de confiança.

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