De acordo com o Banco Central do Brasil, as contas das transações correntes do balanço de pagamentos foram superavitárias em US$ 286,0 milhões em março de 2023, ante déficit de US$ 3,0 bilhões em março de 2022. Na comparação interanual, o saldo comercial aumentou US$ 3,4 bilhões; o déficit em serviços recuou US$ 469,0 milhões; e o déficit em renda primária aumentou US$ 386,0 milhões. O déficit em transações correntes nos últimos doze meses somou US$ 52,3 bilhões (2,66% do PIB), ante US$ 55,6 bilhões (2,84% do PIB) no mês anterior e US$ 41,3 bilhões (2,43% do PIB) em março de 2022.
A balança comercial brasileira de bens registrou, em março de 2023, o maior superávit da série histórica, US$ 9,5 bilhões, ante saldo positivo de US$6,1 bilhões em março de 2022. As exportações de bens também foram recordes, US$ 33,3 bilhões, aumento de 12,1% em comparação a março de 2022. As importações de bens registraram aumento interanual de 0,9%, totalizando US$ 23,8 bilhões.
O déficit na conta de serviços totalizou US$ 2,9 bilhões em março de 2023, redução de 14,1% em relação a março de 2022. A conta de transportes registrou despesas líquidas de US$ 1,1 bilhão, recuo de 24,4% em relação a março de 2022, influenciada pelos menores gastos em fretes. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos totalizaram US$ 805,0 milhões, aumento de 23,7% na comparação com março de 2022. As despesas líquidas em viagens internacionais recuaram 15,8% e somaram US$ 546,0 milhões, com aumentos de 25,9% (para US$570 milhões) nas receitas e de 1,4% nas despesas (para US$ 1,1 bilhão).
O déficit em renda primária somou US$ 6,4 bilhões em março de 2023, aumento de 6,4% comparativamente ao déficit de US$ 6,0 bilhões em março de 2022. As despesas líquidas de lucros e dividendos, associadas aos investimentos direto e em carteira, totalizaram US$ 4,0 bilhões, ante US$ 5,0 bilhões em março de 2022. As despesas líquidas com juros somaram US$ 2,4 bilhões em março de 2023, US$ 1,4 bilhão superior ao resultado de março de 2022, influenciadas por maiores despesas brutas em operações intercompanhia e em outros investimentos.
Os investimentos diretos no país (IDP) registraram ingressos líquidos de US$ 7,7 bilhões em março de 2023, ante US$ 6,9 bilhões em março de 2022. Houve ingressos líquidos de US$ 6,4 bilhões em participação no capital e de US$ 1,2 bilhão em operações intercompanhia. O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 89,7 bilhões (4,57% do PIB) em março de 2023, ante US$ 88,9 bilhões (4,54% do PIB) no mês anterior e US$ 47,7 bilhões (2,80% do PIB) em março de 2022.
Os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram saídas líquidas de US$ 2,0 bilhões em março de 2023, resultado de saídas líquidas de US$ 3,7 bilhões em ações e fundos de investimento e ingressos líquidos de US$ 1,7 bilhão em títulos de dívida. Nos doze meses encerrados em março de 2023, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de US$ 7,1 bilhões.
Reservas internacionais
As reservas internacionais somaram US$ 341,2 bilhões em março de 2023, aumento de US$ 13,1 bilhões em relação ao mês anterior. O aumento decorreu, principalmente, de contribuições positivas de variações por preços, US$ 4,4 bilhões, e por paridades, US$ 1,9 bilhões. O retorno líquido em operações de linhas com recompra totalizou US$ 5,5 bilhões e as receitas de juros somaram US$ 616,0 milhões.
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