Cooperativismo de crédito cresce e impulsiona economia brasileira

O cooperativismo de crédito continua crescendo no Brasil. Segundo dados do Banco Central, divulgados em setembro de 2023, o segmento fechou o ano anterior com números maiores do que a média do setor financeiro brasileiro. Em ativos, foram movimentados R$ 590 bilhões, um crescimento de 29%; em passivos, foram R$ 383 bilhões, o que aponta um crescimento de 22%. Já o montante em depósitos atingiu R$ 358 bilhões, um aumento de 30% em 2022.

        Esses números reforçam que o cooperativismo de crédito se tornou um importante instrumento impulsionador da economia. As cooperativas estão presentes em cerca de 300 municípios que não têm bancos, por exemplo. O Anuário Coop 2023 divulgou que, onde essas iniciativas atuam, há um incremento na arrecadação de impostos, na geração de empregos, na educação e na promoção social. Em 2022, foram arrecadados mais de R$ 19 bilhões em tributos nos cofres públicos e mais de R$ 25 bilhões referentes ao pagamento de salários e de outros benefícios destinados a colaboradores.

          De acordo com Roberta Souza Caldas, presidente da Cooperativa de Crédito dos Empresários e Empregados dos Transportes e Correios do Sul do Brasil (Transpocred), que atua na área desde 2006, “a diferença do cooperativismo está na proximidade, no relacionamento com o cooperado. Na intenção genuína de conhecer a necessidade dele e querer de fato contribuir”. Assim como os bancos comerciais, as cooperativas são reguladas pelo Banco Central e oferecem o mesmo tipo de serviço. Porém, a maior diferença é que as cooperativas não são constituídas sob sociedade anônima, portanto não visam ao lucro. “No nosso modelo de negócio, todos os cooperados são considerados donos e têm acesso ao resultado da cooperativa proporcionalmente à sua movimentação”, conta Roberta.

         Pelo Banco Central, o cooperativismo tem sido visto a partir da ótica da inclusão financeira, também porque atua em regiões onde os bancos não chegam. “É muito comum os bancos privados colocarem recursos fora do Brasil. Todo recurso que as cooperativas geram na comunidade fica na própria comunidade”, reforça a presidente da Transpocred. Assim, essas instituições têm condições de dar apoio à comunidade e de oferecer orientação financeira e atendimento direcionado.

Segundo Roberta, outro órgão governamental que confirmou o avanço e a importância do cooperativismo é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Hoje, o cooperativismo repassa 80% da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame). Acredito que esse percentual e essa efetividade estão conectados à relação de confiança que a gente mantém com o cooperado. Isso com certeza dá uma cadência maior e, de certa forma, tem um impacto direto nos programas que o governo coloca para investimento e para sustentação da nossa economia”.

      Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ainda mostram que municípios que contam com a presença de cooperativas apresentam um acréscimo de US$ 344,4 por habitante nas exportações, de US$ 121,5 por habitantes nas importações e de US$ 96,2 por habitantes no resultado comercial. “Nós temos, hoje, praticamente todo o portfólio que uma instituição financeira tradicional bancária tem, porém com um custo reduzido. Além disso, todo resultado que a cooperativa gera volta para o cooperado”, completa Roberta.

Roberta Caldas é formada em administração e atua como presidente da Cooperativa de Crédito dos Empresários e Empregados dos Transportes e Correios do Sul do Brasil, trabalhando, desde 2006, junto aos cooperados ligados ao ramo de Transporte e suas áreas relacionadas.

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