Elevação em 1% da Selic custará aos cofres públicos R$ 91 bilhões adicionais ao ano
Autor: Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Presidente/Editor Geral de MercadoComum
Em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada no dia 29 de janeiro, o Banco Central decidiu elevar a taxa básica Selic novamente em 100 pontos-base, para 13,25% ao ano. A decisão foi unânime – e veio em linha com a expectativa que passou a preponderar nos mercados após a reunião de 11 de dezembro, quando o Copom passou a sinalizar que promoveria aumentos de 100 pontos-base nas duas reuniões subsequentes.
O comunicado de política monetária não sofreu mudanças de conteúdo. A autoridade continua a avaliar que o ambiente externo segue desafiador e que a atividade e o mercado de trabalho domésticos permanecem dinâmicos. A inflação continua acima da meta; as medidas de tendência inflacionária aceleraram novamente; e as expectativas inflacionárias seguiram desancoradas e em deterioração. O balanço de riscos para a inflação segue com assimetria altista, num contexto em que o hiato do produto se encontra em campo positivo. As projeções oficiais de inflação, assim como as de mercado, sofreram elevações moderadas; e se encontram um ponto percentual acima da meta de 3% no acumulado em 12 meses até o horizonte relevante para a política monetária, que passou a ser o 3º trimestre de 2026. A recomendação é de uma política monetária mais restritiva.
No trecho prospectivo do comunicado, o Copom manteve a sinalização de ajuste da mesma magnitude (ou seja, elevação de 100 pontos-base) para a próxima reunião, agendada para 19 de março. Em linha com a nossa expectativa, o Copom não sinalizou suas intenções para as reuniões subsequentes, apenas reiterando “que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.
A decisão do Copom e o conteúdo do comunicado, ao terem vindo em linha com a maioria quase absoluta das expectativas do mercado financeiro, tende a reafirmar a projeção para a taxa básica de juros, que contempla elevação da Selic para 15% ao ano até a reunião de 18 de junho.
Brasil: 2º lugar entre as taxas reais mais elevadas do mundo
O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar, mais uma vez, a taxa básica de juros do país. O Banco Central (BC) decidiu aumentar a Selic em 1 ponto percentual (p.p.), para 13,25% ao ano.
O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.
De acordo com levantamento realizado por MoneYou, os juros reais do país subiram de patamar e estão em 9,18%. A primeira colocação do ranking, ocupada em dezembro pela Turquia, agora ficou com a Argentina, com taxa real de 9,36%.
Na última divulgação, em dezembro, o Brasil já ocupava a segunda posição da lista. Fatores como o risco fiscal, o câmbio, a inflação e a frustração com o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo pressionaram o fechamento da taxa real de juros, informou o MoneYou.
Nesta edição do ranking o destaque é para a Argentina, que saltou da 28ª para a 1ª colocação. O movimento é resultado das quedas na taxa de juros e na inflação do país.
Maiores taxas de juros reais no mundo
Para definir o ranking, a MoneYou considera os países mais relevantes do mercado de renda fixa mundial nos últimos 25 anos.
A taxa de juro real do Brasil, que é o resultado do juro nominal descontada a inflação, está em 9,18% ao ano. Atrás do Brasil e Argentina, aparecem Rússia, México e Indonésia.
Juros nominais
Em relação aos juros nominais, o Brasil é o 4º país no ranking. O país que lidera é a Turquia, com uma taxa de 45%. Em seguida, aparecem, respectivamente, Argentina e Rússia, com 32% e 21%.
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