Ranking dos 100 municípios brasileiros com maior arrecadação de tributos e valores per capita mostra situação por região, estado e suas principais cidades

A cidade de São Paulo lidera na arrecadação tributária do Brasil, atingindo R$ 834 bilhões, o que representa sozinho 30,01% da arrecadação dos 100 municípios analisados e 22,98% do montante nacional, conforme aponta o novo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

O levantamento, nomeado como “Ranking dos 100 municípios brasileiros com maior arrecadação de tributos e valores per capita”, ainda revelou que as cidades com maior arrecadação de tributos, que somam 73.550.761 habitantes (36,23% da população brasileira), geraram um montante de R$ 2.779.263.522.611,79, em 2023, representando 76,58% da arrecadação total do país.

No ranking das maiores arrecadações por municípios, após o líder absoluto que foi São Paulo (SP), a segunda colocação ficou para o Rio de Janeiro (RJ), em terceiro Brasília (DF), em quarto Belo Horizonte (MG), em quinto Osasco (SP), em sexto Curitiba (PR), em sétimo Barueri (SP), em oitavo Porto Alegre (RS), em nono, a cidade de Campinas ISP) e, em décima posição, Manaus (AM).

O presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, explica que a análise revela uma concentração econômica significativa no Sudeste, com São Paulo à frente, impulsionada por centros industriais e comerciais que atraem grande arrecadação tributária. “Esse cenário evidencia a disparidade entre as regiões, pois, embora o Sul também mostre crescente força econômica nos destaques como Curitiba e Joinville, o Norte e Nordeste permanecem com menor participação, refletindo diferenças estruturais e de desenvolvimento. Essas desigualdades em tributos ressaltam a necessidade de políticas que promovam um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões, fortalecendo a infraestrutura e a economia dos polos menos representados no cenário nacional”, conta.

Arrecadação per capita

O estudo do IBPT se aprofundou em apurar a arrecadação per capita — o valor arrecadado dividido pelo número de habitantes —, os 10 municípios com maior valor são: Barueri (SP), liderando com R$ 179.729,59; Itajaí (SC), em segundo com R$ 116.965,88; Araquari (SC), em terceiro com R$ 112.429,72; Extrema (MG), em quarto com R$ 101.334,95 e, Osasco (SP), em quinto.

Já nesta análise per capita, os paulistanos ficam em oitavo lugar, com R$ 72.834,37, enquanto Brasília (DF) está em sexto com R$ 90.915,08 e Jaguariúna (SP) em sétimo com R$ 73.850,04, ambas à frente de São Paulo. Vinhedo (SP) segue em nono lugar com R$ 69.136,27, e o Rio de Janeiro (RJ) fecha o ranking dos dez primeiros com R$ 68.558,52.

A análise do ranking dos 100 municípios com maior arrecadação de tributos em 2023 evidencia uma concentração marcante nas regiões Sul e Sudeste, que, juntas, representam 80% do total arrecadado. A liderança absoluta é do Sudeste, com 56 municípios na lista, destacando-se o estado de São Paulo com 39 cidades, o que corresponde a 39% do total geral, reafirmando sua posição dominante no cenário econômico nacional.

Em seguida, o Sul contribui com 24 cidades no ranking, destacando-se Santa Catarina, que participa com 10 municípios, refletindo o crescimento e a força econômica atual do estado. Minas Gerais também aparece com um número expressivo de 9 municípios, enquanto Paraná e Rio Grande do Sul contribuem com 7 cidades cada, reforçando o papel dessas regiões como polos arrecadatórios.

Em contraste, o Nordeste conta com apenas 10 municípios entre os líderes de arrecadação, seguido pelo Centro-Oeste, com 6 cidades, e pelo Norte, com apenas 4. “O que revela uma distribuição desigual de arrecadação tributária e evidencia as diferenças no desenvolvimento econômico e infraestrutura entre as regiões do Brasil”, pondera Olenike.

Distribuição dos municípios por região e estado:

Região Sudeste: (total de 56)

São Paulo (SP): 39 municípios

Minas Gerais (MG): 9 municípios

Espírito Santo (ES): 4 municípios

Rio de Janeiro (RJ): 4 municípios

A região Sudeste tem uma forte representação, especialmente São Paulo, que abriga o maior número de municípios no ranking.

Região Sul: (total de 24)

Santa Catarina (SC): 10 municípios

Rio Grande do Sul (RS): 7 municípios

Paraná (PR): 7 municípios

A região Sul também tem uma presença significativa, destacando a força econômica dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Região Nordeste: (total de 10)

Bahia (BA): 3 municípios

Ceará (CE): 1 município

Pernambuco (PE): 1 município

Maranhão (MA): 1 município

Alagoas (AL): 1 município

Sergipe (SE): 1 município

Paraíba (PB): 1 município

Rio Grande do Norte (RN): 1 município

O Nordeste é bem representado por algumas capitais e cidades industriais, como Salvador, Fortaleza, Recife e Maceió.

Região Centro-Oeste: (total de 6 municípios)

Goiás (DF): 3 municípios.

Distrito Federal (DF): 1 município

Mato Grosso (MT): 1 município

Mato Grosso do Sul (MS): 1 município

Brasília, naturalmente, destaca-se no Centro-Oeste pela concentração de tributos arrecadados como capital federal.

Região Norte: (total 4 municípios)

Amazonas (AM): 1 município

Pará (PA): 1 município

Rondônia (RO): 1 município

Tocantins (TO): 1 município

A região Norte tem uma presença mais modesta, com Manaus e Belém sendo os principais destaques.

“Esses dados refletem as disparidades regionais econômicas e apontam para a importância de políticas que promovam maior equilíbrio no desenvolvimento entre as regiões brasileiras. Nós esperamos que sejam informações que sirvam de alerta e, também, ações para melhor evoluir esses municípios e zonas”, finaliza o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike.

Metodologia do estudo

Levantamento feito junto ao Banco de Dados da Receita Federal do Brasil, os tributos federais e municipais por cidade, num total de 5.570 municípios (de acordo com relação do IBGE). Também utilizamos dados do IPEA e do CONFAZ (tributos estaduais). Ao término do levantamento realizado, fizemos o ranking das 100 maiores arrecadações e, também nos utilizamos da população dessas cidades, (IBGE), para calcularmos a arrecadação per capita. Autores do estudo: João Eloi Olenike, Gilberto Luiz do Amaral, Letícia Mary Fernandes do Amaral e Cristiano Yazbek

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) foi fundado em 1992, com o objetivo inicial de congregar estudiosos das ciências jurídica, contábil, social e econômica para debater sobre temas relacionados ao planejamento tributário. Desde sua fundação, o IBPT se dedica ao estudo do complexo sistema tributário no país, sendo reconhecido pela adoção de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira. O IBPT também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária.

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