País reciclou 97,9% das embalagens consumidas em 2012, mantendo a liderança mundial desde 2001
A Associação Brasileira do Alumínio – ABAL e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade – ABRALATAS informam que o país reciclou 267,1 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 272,8 mil toneladas disponíveis no mercado em 2012. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingiu 97,9%, mantendo o Brasil na liderança mundial desde 2001. Segundo dados das duas entidades, foram recicladas no ano passado 19,8 bilhões de embalagens, o correspondente a 54,1 milhões/dia, ou 2,3 milhões/hora.
Mesmo apresentando um percentual ligeiramente inferior ao recorde de 2011, ambas as variáveis que compõem o índice de reciclagem de latas apresentaram evolução quando comparadas com 2011. O volume de latas comercializadas aumentou 7,8%, enquanto a coleta das embalagens cresceu 7,4%.
Segundo o coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL, Carlos Roberto Morais, as empresas de reciclagem investem continuamente em pontos de coleta, capacidade e eficácia de processamento e, portanto, estão preparadas para atender à crescente disposição de sucata. “A cadeia de reciclagem tem esse mérito de estar estruturada para absorver e processar volumes cada vez maiores de latas descartadas; isso garante que nossos resultados não sejam pontuais, mas permanentes”.
Para Renault de Freitas Castro, diretor-executivo da ABRALATAS, o anúncio do índice de reciclagem de latas de alumínio não representa apenas o cumprimento de uma rotina anual das duas associações, mas, principalmente, uma prestação de contas à sociedade sobre a eficiência dessa atividade no país. “Trata-se de um modelo de coleta e de reciclagem concebido no Brasil e com intensiva participação dos catadores; prova de que não precisamos importar modelos baseados na realidade de outros países”, ressalta.
Vantagens econômicas e ambientais
Em 2012, a coleta de latas de alumínio para bebidas injetou R$ 630 milhões na economia nacional. Além disso, por consumir apenas 5% de energia elétrica, quando comparado ao processo de produção de metal primário, a reciclagem das 267,1 mil toneladas de latas proporcionou uma economia de 4.000 GWh ao país, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,6 milhões de pessoas, em dois milhões de residências.
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