O Rio de Janeiro é a 2ª UF com mais advogados proporcionalmente, com 965 a cada 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul vem em 3º lugar, com 882. São Paulo fica na 4ª posição, com 811. Já em números absolutos, a UF com o maior número é São Paulo (360.044). Em 2º lugar fica o Rio de Janeiro (154.872). Na 3ª posição está Minas Gerais (136.657). A UF com o menor número de advogados no Brasil é Roraima (2.634). Quanto ao gênero, do total de advogados no país, 694.775 são mulheres (51,3%) e 659.643 são homens (48,7%). Em São Paulo, 185.043 são mulheres e 175.001, homens. No Rio de Janeiro são 81.905 mulheres e 72.967 homens. Das 27 UFs brasileiras, só em 8 o número de homens advogados é maior que o de mulheres: Acre, Alagoas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Quanto à faixa etária, 45,3% dos advogados do Brasil tem de 26 a 40 anos, o que representa 613.252 profissionais. Outros 36,9% têm de 41 a 59 anos (499.710). São 18,4% com 60 anos ou mais (249.177) e 5,2% até 25 anos (70.592). As mulheres são maioria entre os advogados nas faixas etárias de até 25 anos e de 26 a 40 anos. Já os homens são maioria acima de 41 anos. Segundo dados de 2022 da OAB, o Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante do mundo. 'Quantidade não significa qualidade' Com o aumento exponencial de cursos de Direito no país, a OAB criou um levantamento próprio para aferir sua qualidade. O último, realizado em 2022, mostra que dos 1.896 cursos aptos a funcionar no território brasileiro, apenas 11% foram considerados como de boa qualidade. “Infelizmente, é um número preocupante. Não tenho dúvida que, se outros ramos do conhecimento fizessem o mesmo levantamento sobre os cursos do Brasil, teríamos um diagnóstico parecido”, diz Marco Aurélio de Lima Choy, presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem. Para fazer a avaliação, a OAB leva em conta os resultados de aprovação dos alunos matriculados da instituição de ensino nos últimos Exames da Ordem e na prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Cruzando esses dados, é gerado um indicador de qualidade que varia de 0 a 10. Se a nota for de 7 para cima, o curso recebe o Selo OAB. Apesar de a OAB fazer sua própria aferição, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), é o responsável no Brasil pela avaliação da qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. No entanto, gestores educacionais argumentam que o modelo está ultrapassado e necessita de uma reformulação, com o objetivo de melhor aferir a qualidade dos cursos oferecidos no país. “Esse é um problema antigo que atinge todo o ensino superior, público e privado. Existe um sistema de avaliação executado pelo Inep, mas que é ultrapassado. Hoje, ele pouco avalia e poucas informações oferecem sobre a qualidade dos cursos”, ressalta Rodrigo Capelato, diretor executivo da Semesp, que representa instituições de ensino superior do Brasil.

O Rio de Janeiro é a 2ª UF com mais advogados proporcionalmente, com 965 a cada 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul vem em 3º lugar, com 882. São Paulo fica na 4ª posição, com 811. Já em números absolutos, a UF com o maior número é São Paulo (360.044). Em 2º lugar fica o Rio de Janeiro (154.872). Na 3ª posição está Minas Gerais (136.657). A UF com o menor número de advogados no Brasil é Roraima (2.634).

Quanto ao gênero, do total de advogados no país, 694.775 são mulheres (51,3%) e 659.643 são homens (48,7%). Em São Paulo, 185.043 são mulheres e 175.001, homens. No Rio de Janeiro são 81.905 mulheres e 72.967 homens. Das 27 UFs brasileiras, só em 8 o número de homens advogados é maior que o de mulheres: Acre, Alagoas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.

Quanto à faixa etária, 45,3% dos advogados do Brasil tem de 26 a 40 anos, o que representa 613.252 profissionais. Outros 36,9% têm de 41 a 59 anos (499.710). São 18,4% com 60 anos ou mais (249.177) e 5,2% até 25 anos (70.592). As mulheres são maioria entre os advogados nas faixas etárias de até 25 anos e de 26 a 40 anos. Já os homens são maioria acima de 41 anos.

Segundo dados de 2022 da OAB, o Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante do mundo.

‘Quantidade não significa qualidade’
Com o aumento exponencial de cursos de Direito no país, a OAB criou um levantamento próprio para aferir sua qualidade.

O último, realizado em 2022, mostra que dos 1.896 cursos aptos a funcionar no território brasileiro, apenas 11% foram considerados como de boa qualidade.

“Infelizmente, é um número preocupante. Não tenho dúvida que, se outros ramos do conhecimento fizessem o mesmo levantamento sobre os cursos do Brasil, teríamos um diagnóstico parecido”, diz Marco Aurélio de Lima Choy, presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem.

Para fazer a avaliação, a OAB leva em conta os resultados de aprovação dos alunos matriculados da instituição de ensino nos últimos Exames da Ordem e na prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Cruzando esses dados, é gerado um indicador de qualidade que varia de 0 a 10. Se a nota for de 7 para cima, o curso recebe o Selo OAB.

Apesar de a OAB fazer sua própria aferição, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), é o responsável no Brasil pela avaliação da qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação.

No entanto, gestores educacionais argumentam que o modelo está ultrapassado e necessita de uma reformulação, com o objetivo de melhor aferir a qualidade dos cursos oferecidos no país.

“Esse é um problema antigo que atinge todo o ensino superior, público e privado. Existe um sistema de avaliação executado pelo Inep, mas que é ultrapassado. Hoje, ele pouco avalia e poucas informações oferecem sobre a qualidade dos cursos”, ressalta Rodrigo Capelato, diretor executivo da Semesp, que representa instituições de ensino superior do Brasil.