Sistema Interligado Nacional deve chegar em novembro com armazenamento médio de 65% nos reservatórios das hidrelétricas
A previsão é que o preço da energia no curto prazo seja mantido em patamares mínimos por conta do cenário de abundância hídrica
A Thymos Energia, uma das maiores consultorias do setor elétrico, estima que o Sistema Interligado Nacional (SIN) deverá ter armazenamento médio de 65% de água nos reservatórios das hidrelétricas no final de novembro, quando acaba o período seco. Segundo a análise da empresa, este é um cenário bastante confortável. Passar pelos meses de escassez de chuva com mais de 50% de níveis médios é positivo do ponto de vista do abastecimento se levarmos em consideração o cenário de dois anos atrás.
“Em 2021 presenciamos a pior crise hídrica dos últimos 90 anos no país. Já para 2023, as estimativas são muito boas. Além de chuvas abundantes, a estagnação no consumo de energia também ajudará a manter os reservatórios cheios”, explica Mayra Guimarães, head de Preços e Estudos de Mercado da Thymos Energia.
A previsão meteorológica reforça o contexto de abundância hídrica para o próximo período. A Nottus Meteorologia, empresa de inteligência de dados e consultoria meteorológica para negócios, estima que o inverno de 2023 será mais úmido em relação ao ano passado e à média histórica. “O fato de não estarmos mais sob influência do La Niña contribui para um aumento da umidade no centro-sul do país nos meses mais secos. Além disso, os sistemas preditivos já apontam grande possibilidade de formação do El Niño no segundo trimestre, o que pode antecipar as chuvas da primavera e favorecer a geração hidrelétrica”, avalia Alexandre Nascimento, meteorologista e sócio-diretor da Nottus.
A boa quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas evitará que o Operador Nacional do Sistema (ONS) utilize o suporte de usinas movidas a combustíveis fósseis para atender a demanda do País. “Esses níveis de abastecimento também devem manter os preços de energia do mercado de curto prazo, o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD), no patamar mínimo estabelecido pela Aneel durante todo o ano”, projeta Mayra Guimarães.
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