Bolsonarismo está vivo, tem capacidade de mobilização e mostrou força

Ao todo, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, foram cerca de 600 mil pessoas nas ruas 

A manifestação  do domingo dia 25 de fevereiro, na avenida Paulista em São Paulo – SP contou com a presença de milhares de pessoas -mesmo ele estando inelegível. Não houve ocorrência de atos contra a democracia e suas instituições. Governadores em busca do apoio de setores mais à direita, como Tarciso, Zema e Caiado participaram. Vários parlamentares também estiveram presentes. Em seu discurso, Bolsonaro tentou se defender das acusações de golpe, falou em pacificação e pediu anistia aos réus do 08 de janeiro. O evento evidenciou que, apesar da derrota em 2022 e os problemas na Justiça, o Bolsonarismo ainda é uma força importante junto aos setores mais conservadores da sociedade e que o seu líder, Jair Bolsonaro, ainda é um ator político relevante.

O ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, contou com a presença de ao menos 94 dos 97 políticos que estavam na lista de confirmados. Três senadores que não haviam confirmado presença foram ao evento. Ao todo, foram 4 governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também marcou presença.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante o seu discurso negou ter havido tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2024. Defendeu um projeto de anistia aos “pobres coitados” do 8 de Janeiro –quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em 2023. O ex-chefe do Executivo disse que busca “pacificação”, “passar a borracha no passado” e uma “maneira de viver em paz”. Afirmou que, depois de deixar a Presidência, saiu do país e não buscou questionar o resultado das urnas.

Tarcísio de Freitas, Rogério Marinho, Romeu Zema, Jair Bolsonaro e Jorginho Mello
Tarcísio de Freitas, Rogério Marinho, Romeu Zema, Jair Bolsonaro e Jorginho Mello

Antes de seguir para a avenida Paulista ontem, para o ato convocado por ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro almoçou com os governadores Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Jorginho Mello. A foto do encontro foi publicada pelo senador Rogério Marinho em sua rede social. Logo após, os três governadores seguiram juntos para o local da manifestação. Tarcísio de Freitas, Rogério Marinho, Romeu Zema, Jair Bolsonaro e Jorginho Mello.

Houve efeito ou não no ato pró-Bolsonaro?

O ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro realizado no dia 25 de fevereiro, em São Paulo, foi grande, mas o efeito prático para suas investigações foi nulo. Segundo Paulo Niccoli Ramirez, cientista político e professor de sociologia da ESPM, o saldo positivo da manifestação na Avenida Paulista está na grande massa de apoiadores vindos de diversas regiões e de cidades vizinhas e do interior paulista. “O evento fortalece a imagem do ex-presidente, inclusive para o seu apoio nas campanhas municipais deste ano, e tenta fazer pressão contra o STF”.

O especialista ressalta também que na prática o ato teve a intenção de se livrar das acusações de tentativa de golpe. Já no lado negativo, mostrou a cara do conservadorismo, encontrados nos atos antidemocráticos, com milhares de pessoas a favor do golpe, “uma mancha na imagem da Democracia brasileira, incentivada por uma tentativa de ruptura institucional”.

Os ataques ao STF ficaram concentrados nas falas daqueles que discursam na manifestação, bem como na polarização política de apoio a Israel, por meio de cartazes, bandeiras e no discurso. “A intenção maior da manifestação foi dar um recado ao STF de que Bolsonaro poderia se transformar num mártir. O efeito disso foi nulo”, conclui Ramirez.

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