Para especialista, o objetivo da iniciativa é promover conhecimento sobre educação financeira, mas recomenda a busca de informação também em outros canais independentes
A nova regra do Banco Central determina que as instituições financeiras e de pagamento promovam ações de educação financeira aos clientes a partir do dia 01 de julho deste ano. Os bancos terão quase seis meses para organizar o conteúdo destinado não só para os clientes, mas também para todos que desejarem aprender sobre finanças pessoais. O intuito é promover a consciência e a saúde financeira para população. Vale ressaltar que algumas instituições já possuem blogs e sites sobre o tema, mas agora será uma obrigatoriedade. Contudo, para a educadora financeira Aline Soaper essa iniciativa não substitui a necessidade do ensino de educação financeira dentro das escolas e da importância de o consumidor ter um mentor financeiro independente.
“A iniciativa dos bancos fornecerem conteúdo sobre finanças é importante para a sociedade ter acesso a esse conhecimento, mas é preciso lembrar que o banco vende produtos financeiros, por isso, o viés será sempre de uma promoção que incentive a compra de produtos desse banco. Os consumidores podem se beneficiar desses conteúdos, mas não pode terceirizar suas escolhas, precisa buscar conhecimento em outros canais independentes para que possa ter diferentes perspectivas sobre o assunto antes de tomar uma decisão que tem impacto sobre sua vida financeira e reflete em todas as áreas da vida”, adverte a educadora financeira e idealizadora do Instituto Soaper.
Segundo a resolução, a política adotada pelas instituições financeiras deve levar em consideração a definição de rotinas e procedimentos das medidas: “nas diversas fases do relacionamento das instituições com seus clientes”. Além de assegurar aos seus usuários acesso às medidas de educação financeira e recursos de adequação e personalização da política. As instituições devem, ainda, instituir mecanismos de acompanhamento e controle desses programas para garantia de cumprimento e sua efetividade, “inclusive por meio de métricas e indicadores adequados”, de acordo com a resolução.
O Governo vem interferindo trazendo normas como essa tendo em vista que o endividamento e a inadimplência dos brasileiros atingiram novo recorde em novembro. Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) mostram que são 66,57 milhões de consumidores inadimplentes, uma alta de 3,55% frente ao mesmo mês de 2022. O crescimento foi de 0,54% em comparação com outubro de 2023. Dentre brasileiros adultos, 40,65% estavam negativados no 11º mês de 2023. Entre o recorte por gênero, as dívidas avançaram entre o público feminino, sendo 51,13% mulheres contra 48,87% homens.
Ainda segundo o levantamento, o número de devedores com participação mais expressiva em novembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,75%). São 16,54 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade (48,54%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados.
O setor credor que concentra a maioria das dívidas é o de bancos, com 63,92% do total. Na sequência, aparecem comércio (11,33%) e água e luz (11,28%). Por isso, é importante organizar as finanças para evitar novas despesas. “Quem não tem as contas organizadas e clareza de quanto pode ou não pode gastar, facilmente se enrola nessas oportunidades e acaba fazendo parte do grande número de pessoas endividadas no Brasil. Com educação financeira e orientação de educadores financeiros independentes, é possível evitar dívidas e investir na realização de sonhos”, explica Aline Soaper.
Fundadora do Instituto Soaper, Aline Soaper é formada em Direito, com pós-graduação em Educação Financeira. Há oito anos, a carioca atua como educadora financeira e formadora de outros especialistas nesta área. Empreendedora desde os 17 anos de idade, Aline ensina as pessoas a aumentar renda, cuidar melhor do dinheiro e multiplicar através do empreendedorismo e investimentos. Atualmente o Instituto Soaper tem mais de 7 mil alunos em mais de 20 países, contando ainda com a metodologia EfincKids, metodologia de educação financeira para crianças que já está presente em escolas de vários estados brasileiros.
MercadoComum, ora em seu 30º ano de circulação e em sua 324ª edição é enviado, mensalmente, a um público constituído por 118 mil pessoas formadoras de opinião em todo o país, diretamente via email e Linkedin, Whatsapp/Telegram, além de disponibilizar, para acesso, o seu site www.mercadocomum.com, juntamente com as suas edições anteriores.
De acordo com estatísticas do Google Analytics Search a publicação MercadoComum obteve – no período de outubro de 2022 a agosto de 2023 – 9,56 milhões de visualizações – das quais, 1.016.327 ocorreram de 14 de agosto a 10 de setembro/2023.
O XXV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – Melhores e Maiores Empresas – MercadoComum – 2023 conta com o apoio da ACMINAS – Associação Comercial e Empresarial de Minas; ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais; Fórum JK de Desenvolvimento Econômico; IBEF – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais e MinasPart- Desenvolvimento Empresarial e Econômico Ltda.
O prazo para reserva de espaço para as publicidades na edição especial de MC será até o dia 31 de outubro e, a entrega de materiais, até o dia 16 de novembro.
As empresas agraciadas que participarem desta premiação, através da veiculação de uma página de publicidade na edição especial impressa e eletrônica, bem como no site desta publicação, além de um descritivo institucional sobre as mesmas receberão, também, um diploma impresso em papel especial, um troféu em aço inox e terão direito, adicionalmente, a uma mesa exclusiva de 8 lugares para a solenidade de premiação e jantar de confraternização. Também participarão de um almoço especial que ocorrerá em dezembro, em Lagoa Santa-MG, em homenagem aos agraciados.
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