Economista de formação e gestor público de destaque nos cenários municipal e também federal, o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), 63 anos, já sabe que enfrentará grandes desafios nos próximos quatro anos. Não é à toa que, logo após o pleito, decidido no primeiro turno com 53% dos votos válidos, ele nomeou uma comissão composta por sete técnicos para avaliar a situação do Estado em diferentes áreas para reunir todas as informações necessárias para confeccionar um “diagnóstico” preciso que norteará os trabalhos da nova gestão, a partir de janeiro de 2015. Atualmente, Minas Gerais tem a segunda maior dívida pública da União, com valor de R$ 79 bilhões, maior que o orçamento de 2014, de R$ 75 bilhões. Renegociar esse débito será uma das primeiras ações do governo de Pimentel que, desde já, afirma que a ajuda do governo federal será imprescindível para recolocar o Estado na rota do crescimento. “O trabalho está começando agora. Sabemos que a situação financeira do Estado é precária”, enfatiza.
MC – Qual foi a mensagem das urnas para o Sr?
FP – Temos enorme responsabilidade porque Minas Gerais depositou na coligação que represento a esperança de mudança do modo de governar o Estado. Minas Gerais disse, pelas urnas, em alto e bom som, que quer um governo mais próximo das pessoas, mais participação dos cidadãos e mais atento às questões da vida real dos mineiros, consciente das diferenças regionais. Portanto, quer um governo regionalizado, um governo carinhoso com a nossa gente.
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