A indústria de Private Equity & Venture Capital deve ter um crescimento de 20% no Brasil, em 2012, em relação ao volume de investimentos e número de empresas investidoras.
A estimativa é de Clóvis Meurer, presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP), durante o Congresso ABVCAP 2012, realizado em abril, em São Paulo.
O evento é o maior do setor e conta com participantes do Brasil e do exterior. Na pauta, estão temas como as oportunidades para os investidores em setores como óleo e gás, educação e infraestrutura, entre outros. São esperados 600 participantes, entre grandes investidores, representantes de fundos de pensão e do setor acadêmico.
Segundo Meurer, o cenário é de otimismo na indústria de PE, com novos investidores estrangeiros interessados no Brasil e uma maior diversificação de áreas para aportes, como energia e turismo. “Há várias oportunidades de investimentos, e o volume de recursos aplicado também está em crescimento.”
Para o vice-presidente da ABVCAP, Fernando Borges, a indústria está capitalizada e o investidor tem recursos e liquidez, mas há uma cautela positiva no mercado, o que mostra a maturidade do setor.
Segundo Josh Lerner, professor-titular de investment banking da Harvard Business School e conselheiro da Mastermind, um dos palestrantes internacionais do evento, o otimismo da indústria de PE não é gratuito.
“Vivemos uma das décadas mais importantes do setor, principalmente nos últimos cinco anos, com uma melhor qualidade dos investimentos e das empresas envolvidas nesse mercado.”
Depois do volume de captações ter atingido US$ 7 bilhões em 2011, mais do que cinco vezes superior ao montante total captado em 2010, que foi de US$ 1,1 bilhão – segundo dados da EMPEA (Emerging Markets Private Equity Association), o Brasil mantém perspectivas muito favoráveis para o ingresso de capital e os investimentos no setor. Estimativa da ABVCAP é que até junho o setor vai contabilizar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões entre recursos movimentados nos últimos 18 meses.
O Brasil respondeu por 18% de todo o volume captado por fundos de Private Equity em emergentes no ano passado e foi o segundo principal destino dos recursos captados pelos fundos no primeiro semestre de 2011 – atrás apenas da China. Os dois países juntos lideraram as captações dos países emergentes, com um US$ 23,7 bilhões, o equivalente as 61% do total de captações dos emergentes, que foi de US$ 38,6 bilhões. Além disso, segundo pesquisa publicada pela EMPEA e Coller Capital, o Brasil foi apontado como o País mais atraente para os investidores de PE entre os países emergentes.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Donec nec mauris interdum, suscipit turpis eget, porta velit. Praesent dignissim sollicitudin mauris a accumsan. Integer laoreet metus